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Guia completo para entender limites, custos e formas de financiar sua reforma com segurança.
por Vanessa Ferreira
Postado em 28 de novembro, 2025
Financiar material de construção é uma forma de viabilizar reformas quando o valor da obra não cabe no orçamento. O crédito é liberado para comprar materiais essenciais e pode ser contratado em bancos, varejistas ou por meio de empréstimos.
Neste guia, você entende como cada modalidade funciona, o que pode ser financiado, quais documentos são exigidos e como comparar juros, CET e prazos. O objetivo é ajudar você a escolher a opção mais segura e econômica para sua obra.
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O financiamento de material de construção funciona como uma linha de crédito destinada exclusivamente à compra de itens para reforma ou obra. O cliente contrata o crédito, utiliza o valor diretamente nas lojas conveniadas e paga em parcelas mensais com juros.
As regras variam entre bancos e varejistas, mas geralmente envolvem análise de renda, consulta ao histórico financeiro e definição do limite baseado no orçamento da obra. O valor liberado costuma cobrir materiais essenciais e, em alguns casos, equipamentos específicos para a execução do projeto.
Quais itens podem ser financiados?
Os itens permitidos dependem da instituição, mas normalmente incluem:
Esses itens representam a maior parte dos gastos de reforma e costumam estar nas regras das linhas de crédito do mercado.
Qualquer pessoa maior de 18 anos, com renda comprovada e perfil de crédito aprovado, pode solicitar crédito para construção do imóvel.
O limite depende do banco ou loja, do orçamento apresentado e da capacidade de pagamento. Alguns financiam até o custo total dos materiais, outros limitam o valor entre R$ 10 mil e R$ 50 mil.
O primeiro passo é levantar o orçamento da obra, listando os materiais necessários e a estimativa de custo. Esse documento ajuda o banco a avaliar a necessidade real e definir o valor do crédito.
Em seguida, decida onde contratar, se em banco, cooperativa, varejista ou fintechs. Feita a escolha, envie documentos básicos.
O próximo passo é aguardar a análise da instituição, que vai verificar o comprometimento de renda e definir o limite da quantia. Quando aprovado, o valor é liberado diretamente para uso nas lojas parceiras ou via cartão específico.
Esse processo costuma ser rápido, mas exige atenção ao CET (Custo Efetivo Total), que mostra quanto você realmente pagará ao longo do contrato. Comparar CET, prazo e parcela ajuda a evitar endividamento e a escolher a alternativa mais adequada ao orçamento da obra.
Em geral, na primeira consulta, você vai enviar comprovante de renda, identidade, comprovante de residência e orçamento detalhado da obra.
Algumas instituições solicitam somente renda e identidade para limites menores.
O processo de análise acontece conforme requisitos da instituição, mas normalmente costuma considerar:
Após a aprovação, o crédito é liberado por cartão, débito em conta ou autorização para comprar diretamente nas lojas parceiras.
Atualmente, você tem acesso a crédito para financiar a construção da sua casa em diferentes opções, como em bancos e diretamente na loja em que comprará os materiais.
A seguir, veja onde e como viabilizar a construção do seu lar:
Bradesco: Crédito Imobiliário Construção (CDC)
O Bradesco oferece uma linha que permite financiar materiais essenciais para reformas, com parcelas que podem chegar a 48 meses.
O crédito é utilizado em lojas conveniadas, facilitando a compra de materiais estruturais e de acabamento. Para solicitar, você precisa ser correntista e se tornar “cliente prime”.
O processo exige aprovação de renda e funciona como financiamento direcionado. O valor é utilizado exclusivamente na rede de lojas parceiras.
O Banco do Brasil disponibiliza crédito para reforma a partir de lojas conveniadas, com prazo de pagamento que pode chegar a 54 meses. A opção está disponível para correntistas do banco.
O financiamento cobre materiais elétricos, hidráulicos, pisos, tintas e outros itens de infraestrutura. O pagamento é feito via cartão Ourocard.
A Caixa oferece o Reforma Casa Brasil, programa do governo federal criado para facilitar obras de pequeno e médio porte. A contratação permite financiar materiais, como telhas, pisos, iluminação e até sistemas de energia.
Para contratar, é necessário residir em área urbana e o financiamento atinge dois perfis de clientes: ‘faixa I’ com renda bruta familiar mensal até R$ 3.200,00 e ‘faixa II’ com renda bruta familiar mensal de R$ 3.200,01 até R$ 9.600,00.
Saiba mais: Como funciona e como aderir ao Reforma Casa Brasil
Financiar a construção de casas em condomínios fechados, utilizando o terreno já quitado como garantia.
O Construcasa do Inter é voltado para quem está construindo um imóvel em condomínio fechado. A linha financia até 80% da sua construção, liberando a quantia conforme a etapa.
Vale lembrar que a instituição utiliza seu terreno, já quitado, como garantia.
A Creditas oferece empréstimo com garantia, no qual um imóvel ou veículo é usado como garantia para reduzir o risco. Isso permite acessar valores maiores, com juros menores e prazos longos, o que torna mais viável financiar reformas completas ou etapas estruturais da construção.
O crédito é de uso livre, diferente de financiamentos vinculados a lojas ou itens específicos. Com isso, o cliente pode pagar mão de obra, comprar materiais em qualquer fornecedor, custear projetos e ajustar o orçamento conforme a obra avança, sem limitações de onde usar o dinheiro.
Como a operação é digital, o processo é rápido e previsível, com CET menor que em linhas tradicionais. A modalidade também ajuda a substituir dívidas caras, reunindo tudo em uma única parcela, o que facilita manter o orçamento organizado durante a construção.
Confira o vídeo com o Gui Casagrande, especialista em educação financeira da Creditas, que explica em detalhes como funciona o empréstimo com garantia de imóvel e veículo.
O financiamento para construção é um crédito vinculado a uma finalidade específica: construir ou ampliar um imóvel. Como o uso é restrito, as taxas tendem a ser menores, mas o processo é mais burocrático.
O banco libera o dinheiro em etapas, conforme o andamento da obra, e exige comprovação técnica, como projeto aprovado e avaliação do imóvel.
Já o empréstimo, por outro lado, é livre. Você recebe o valor integral e usa como quiser. A opção na define etapas de liberação, além de a contratação ser mais rápida.
Porém, a taxa pode ser maior, a menos que haja garantia, como carro ou imóvel, que reduz bastante o custo total da obra.
A tabela abaixo resume as principais diferenças:
| Modalidade | Uso permitido | Limite | Prazos | CET |
| Financiamento | Apenas materiais | Médio | Médio | Médio |
| Empréstimo pessoal | Livre | Baixo a médio | Curto | Alto |
| Empréstimo com garantia | Livre | Alto | Longo | Baixo |
| Cartão de crédito | Livre | Baixo | Variável | Muito alto |
| Cheque especial | Livre | Baixo | Curto | Altíssimo |
Veja também: Cheque especial: o que é, como funciona e como calcular os juros
Usar cartão de crédito ou cheque especial pode ser arriscado. Ambas as modalidades têm juros elevados e podem transformar um pequeno gasto em uma dívida prolongada.
O cartão pode ser útil somente para compras planejadas com parcelamento sem juros. O cheque especial deve ser evitado por ser uma linha emergencial e com custo muito superior ao financiamento.
O financiamento costuma cobrir apenas os materiais. Mão de obra e equipamentos não costumam entrar na maioria das linhas. Além disso, o limite aprovado pode não acompanhar o orçamento total da obra, exigindo que parte seja paga à vista.
Por isso, antes de contratar, é importante calcular o custo completo e simular cenários com diferentes linhas de crédito.
O que pode estourar o orçamento e como o crédito pode ajudar?
Obras costumam extrapolar o valor inicial por conta de retrabalhos, falta de planejamento, flutuação de preços e mudanças no escopo. Sem reserva, o risco de recorrer a crédito caro aumenta.
Uma linha adequada ajuda a manter a previsibilidade ao permitir prazos maiores e parcelas estáveis, reduzindo a chance de inadimplência.
Leia também: 7 linhas de financiamento para pequenas empresas
Calcular o CET, escolher prazos realistas e considerar uma margem para imprevistos são essenciais para evitar despesas extras e descontroladas. Evitar cartão e cheque especial reduz o custo total e preserva o fluxo de caixa.
O financiamento ou o empréstimo com garantia pode ser mais vantajoso quando a obra é maior, pois oferece parcelas mais leves.
Leia também: 6 dicas para economizar na reforma e não extrapolar o orçamento
Escolher o crédito certo começa entendendo o que você realmente precisa: o valor total estimado da obra, o prazo ideal para pagar e o impacto das parcelas no seu orçamento. Isso evita decisões por impulso e ajuda a comparar opções com critérios claros.
Depois desse diagnóstico inicial, a escolha fica mais segura quando você avalia quatro fatores que determinam o custo real do crédito: juros, CET (Custo Efetivo Total), prazo e previsibilidade das parcelas.
O CET merece atenção especial porque reúne todos os encargos, que são: tarifas, seguros, juros e impostos. Isso revela quanto você pagará no final, independentemente da taxa anunciada nas propagandas.
Para facilitar a análise, use o checklist abaixo como filtro antes de contratar:
Confira o conteúdo: Quanto custa construir uma casa em 2025? Veja preço médio
Para obras pequenas, como pintar, trocar piso de um cômodo ou fazer reparos pontuais, o ideal é optar por créditos de menor valor e contratação simples, como empréstimo pessoal ou linhas específicas de lojas de material de construção.
Nessas situações, o custo total tende a ser menor porque o prazo é curto e o valor necessário é limitado.
Para obras médias e grandes, como ampliação, construção de edícula, reforma estrutural ou renovação completa da casa, o crédito ideal é aquele que entrega valor alto com juros baixos e prazo longo, para manter as parcelas estáveis.
Nessa categoria, o empréstimo com garantia costuma ser a melhor alternativa porque permite financiar etapas inteiras da obra, pagar mão de obra e lidar com imprevistos com previsibilidade.
Empréstimo com garantia é uma boa alternativa para financiar reforma?
O empréstimo com garantia pode ser uma boa opção porque usa o imóvel ou o veículo para reduzir o risco da operação.
Com isso, as taxas de juros ficam menores, os prazos são mais longos e o valor aprovado costuma ser maior que em outras modalidades, o que dá mais segurança ao financiar etapas relevantes da obra.
É indicado para quem precisa cobrir materiais, mão de obra e imprevistos sem depender de cartões ou créditos caros.
A modalidade também ajuda quem deseja trocar dívidas de curto prazo por parcelas previsíveis, mantendo o orçamento sob controle durante toda a reforma.
Quais são os erros comuns ao financiar uma obra?
Os erros mais comuns começam no planejamento. Muitos estimam mal o orçamento, não consideram aumento de preços ou ajustes inesperados e acabam sem verba no meio da obra. A falta de reserva para imprevistos e o uso de valores “no olho” levam a retrabalho, atrasos e necessidade de crédito adicional. Veja alguns erros recorrentes:
É melhor financiar ou fazer empréstimo para reforma?
Depende do valor e da necessidade. Para obras grandes, o empréstimo com garantia costuma ter menor custo total.
Financiamento cobre mão de obra?
Na maioria dos bancos, não. Apenas materiais. O empréstimo cobre mão de obra.
Existe limite de valor para financiar reforma?
Sim. O limite varia por instituição, geralmente de R$ 10 mil a R$ 50 mil.
Posso usar o FGTS para reformar minha casa?
Somente em linhas específicas ou programas do governo. Não se aplica ao financiamento comum de materiais.
Qual é o melhor crédito para obra pequena?
Financiamento via bancos e varejo.
E para uma obra grande?
Crédito com garantia tende a ser mais adequado.
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