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Não sabe onde investir o seu dinheiro? Descubra se o melhor tipo de aplicação para você é renda fixa ou variável
por Mariana Lima
Atualizado em 22 de julho, 2025
3 minutos de leitura
O Brasil encerrou 2024 com cerca de 17,7 milhões de investidores em produtos de renda fixa, um crescimento de 7% em 12 meses, enquanto a base de investidores em renda variável atingiu 5,3 milhões, um aumento de 6%, segundo a B3.
Esse cenário revela um público cada vez mais atento, que busca entender ambos os tipos de investimento e encontrar o equilíbrio ideal.
A seguir, você vai conhecer de forma clara:
Continue a leitura e saiba tudo sobre renda fixa e variável.
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Investir significa emprestar seu dinheiro para alguém – como bancos, empresas ou governos – em troca de uma remuneração, seja por meio de juros, dividendos ou valorização do capital. A principal diferença entre investimentos de renda fixa e renda variável está no risco de perda e no potencial de retorno.
Escrevemos um artigo sobre como os juros podem ajudar a fazer o seu dinheiro crescer quando são usados em investimentos. Leia mais sobre como os juros simples e compostos funcionam.
Agora, conheça com detalhes o que é cada um desse investimento!
A renda fixa é uma das aplicações mais comuns entre os brasileiros, fechando 2024 com crescimento de 18% em comparação ao período anterior. Geralmente é associada a menores riscos e rentabilidade mais previsível.
Isso ocorre porque, ao investir nesse tipo de produto, você empresta seu dinheiro a entidades como o governo ou grandes bancos, que prometem devolvê-lo com juros após um período.
A reserva de emergência é uma das possibilidades mais recorrente de como as pessoas investem o seu dinheiro em renda fixa, pois tem menos riscos de ocorrer complicações.
A seguir, iremos explicar com detalhes os três principais tipos de investimentos em renda fixa. Vamos juntos 🚀
O Tesouro Direto é considerado a aplicação de renda fixa mais segura do Brasil. Sabia que é possível investir no Tesouro Direto com somente R$ 30? Pois é, você pode ainda escolher se quer que o seu investimento seja atrelado ao IPCA ou à Taxa Selic.
Na prática, ao comprar um papel de Tesouro Direto, você empresta seu dinheiro para o Governo Federal. E, como o governo é quem emite dinheiro hoje no país, os riscos de não receber o seu investimento de volta são baixíssimos.
Leia também Tesouro Direto: como funciona, preços e taxas e rendimento
Você precisa ter conta em uma corretora autorizada pelo Tesouro Nacional.
Confira a lista no site: www.tesourodireto.com.br.
Cadastre-se gratuitamente com seus dados pessoais (RG, CPF, comprovante de residência, etc.). Após a aprovação, sua conta estará pronta para uso.
Envie o valor que deseja investir da sua conta bancária para a corretora, via TED ou Pix.
Entre em tesourodireto.com.br ou use a plataforma da corretora para ver os títulos disponíveis.
Use o simulador da plataforma para ver quanto pode render. Depois, informe o valor e finalize a compra.
Veja a evolução dos seus títulos pelo site do Tesouro Direto ou pela corretora. Se precisar, você pode vender antes do vencimento.
Você sabe O que é LCI, como funciona e como investir?
O exemplo mais conhecido de renda fixa é a poupança. Nesse caso, o rendimento é consequência do “empréstimo” que os clientes fazem para um banco que, por sua vez, usa parte desse dinheiro para oferecer financiamento imobiliário para todos os seus clientes.
Mas não precisa se preocupar, a poupança é um dos investimentos mais seguros e muito dificilmente seu dinheiro vai ser perdido (leia a seguir sobre FGC). E é por conta desse risco baixo que os bancos oferecem menos rendimento para o dinheiro guardado em sua poupança.
Vale lembrar que o rendimento da poupança depende da Selic. Quando a Selic está em até 8,5% ao ano, a poupança passa a render 70% desse valor, mais a Taxa Referencial (TR). Essa é a regra que está valendo atualmente.
Veja a tabela com dados fictícios para um melhor entendimento de quanto rende a poupança:
Valor Investido (R$) | Período (meses) | Resultado Final (R$) |
---|---|---|
R$ 1.000 | 12 | R$ 1.060,00 |
R$ 1.000 | 24 | R$ 1.123,60 |
R$ 5.000 | 12 | R$ 5.300,00 |
R$ 5.000 | 24 | R$ 5.618,00 |
R$ 10.000 | 12 | R$10.600,00 |
Veja: Quanto rende R$ 100 mil na Poupança em 2025?
Os Certificados de Depósito Bancário (CDB) são outra forma de o banco solicitar dinheiro “emprestado” para seus clientes e costumam ser tão seguros quanto a poupança, mas com um rendimento um pouco maior.
Ao comprar o CDB de uma instituição financeira, você está emprestando dinheiro para a instituição, use como precisar: contratar mais funcionários, investir em um novo produto, etc.
Por permitir essa abertura de como gastar o dinheiro, os bancos costumam oferecer juros mais atrativos para seus clientes que a aplicação em poupança, além de render várias vezes.
Enquanto o rendimento da poupança é calculado somente uma vez por mês, o CDB rende um pouco diariamente — e continua tão seguro quanto quem investe em poupança.
Tanto a poupança quanto o CDB são aplicações cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isso quer dizer que, se a instituição financeira que você tem poupança ou CDB quebrar, o FGC devolve o dinheiro que você investiu.
Já os investimentos de renda variável envolvem maior risco, mas com potencial de retorno mais alto. Esse tipo de investimento depende da flutuação do mercado, como ações ou fundos imobiliários (FIIs), e pode ter ganhos ou perdas significativas.
Além disso, neste caso os investidores também têm interesse em ações em empresas, negociadas na bolsa de valores. No entanto, não é recomendada para quem está começando a investir e conhece pouco do mercado financeiro. São os riscos quem ditam quanto será o retorno de cada investimento.
Uma curiosidade é que essa modalidade também permite valores menores no início, você pode aplicar em ações e fundos com valores a partir de R$ 10, dependendo da corretora.
Ao comprar ações de uma empresa, você compra uma parte dela. Caso a empresa se valorize, o preço das ações sobe, gerando lucro. Caso contrário, o valor delas pode cair. Essa variação torna a renda variável mais arriscada, mas também mais lucrativa em caso de bons investimentos.
Exemplo prático:
Joana decidiu começar a investir em renda variável e escolheu comprar ações da empresa fictícia SolTech, negociada na bolsa. Ela abriu conta em uma corretora, transferiu R$ 300 e comprou 10 ações da SolTech por R$ 30 cada. Alguns meses depois, as ações subiram para R$ 38. Joana vendeu todas e recebeu R$ 380 — teve um lucro de R$ 80 sobre o valor investido.
Se, em vez disso, o mercado tivesse reagido mal e o preço caísse para R$ 25, ela teria vendido com prejuízo de R$ 50. Esse exemplo evidencia como os preços variam de acordo com fatores externos e internos à empresa.
Existem aplicações de renda variável que obedecem à regra de riscos versus rendimento. São eles os fundos de investimento, as aplicações baseadas em compra e venda de dólar entre outros.
Não é recomendado investir todo o seu dinheiro guardado em uma aplicação de alto risco.
Os investimentos em renda variável são um segundo passo na sua vida de investidor, ou seja, aplique quando tiver valores que pode arriscar perder e que terá tempo para recuperar, se for o caso.
Ações: participação em empresas, com risco e potencial de retorno alto.
Fundos imobiliários (FIIs): investimento coletivo em imóveis, com rendimento mensal.
ETFs: fundos que replicam o comportamento de índices da bolsa, como o Ibovespa.
BDRs: recebíveis de ações de empresas internacionais.
A escolha entre renda fixa e variável depende do seu perfil de investidor:
Perfil conservador: Prefira opções de renda fixa como Tesouro Selic ou CDBs.
Perfil moderado: Combine renda fixa e renda variável, como ações pagadoras de dividendos ou fundos imobiliários.
Perfil arrojado: Invista mais em renda variável, buscando maior potencial de retorno.
Não há uma resposta definitiva. Renda fixa é mais segura e oferece rentabilidade previsível, mas com menor retorno. Já a renda variável pode gerar lucros mais altos, mas com risco maior. O ideal é equilibrar ambos, de acordo com seus objetivos e perfil de investidor.
Gostou de saber mais sobre investimentos? Confira dicas de esses e outros assuntos aqui no Exponencial.
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