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Saiba o que é reserva de emergência, como fazer e quando usar

Entenda a relevância de ter uma reserva financeira e aprenda a construir a sua para não passar por dificuldades com as contas no futuro

por Elaine Ortiz

Atualizado em 18 de agosto, 2023

Saiba o que é reserva de emergência, como fazer e quando usar

“Imprevistos acontecem”. Eis uma expressão que ouvimos desde a infância. Ainda assim, mesmo sabendo que tudo muda o tempo todo, frequentemente não nos preparamos para as urgências. Principalmente no que se refere às finanças. Prova disso é que mais da metade dos brasileiros (52,1%) não possuem uma reserva de emergência. 

Os dados preocupantes fazem parte de uma pesquisa feita em março de 2020 pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O estudo deixa claro que a falta de educação financeira é a principal responsável pela ausência do hábito de poupar pensando no futuro.  

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Mas, o que é reserva de emergência?

Se você chegou até aqui é por que quer saber o que é um fundo de emergência. Esse é o primeiro passo para ter uma vida financeira equilibrada e mostra que você está preocupado em se preparar para não passar apertos no futuro.   

Objetivamente, reserva de emergência é um montante que você acumula capaz de pagar as suas despesas mensais fixas por um período, caso você deixe de ter uma renda repentinamente ou se seus custos aumentarem muito por algum motivo que não estava previsto. 

Para José Falcão Castro, analista de Investimentos da Easynvest, a reserva de emergência é um dos itens mais importantes dentro de um planejamento financeiro, pois são recursos destinados a situações inesperadas e, como o próprio nome já diz, emergências.

“Reserva de emergência é aquela parte de seu patrimônio que vai te socorrer para cobrir despesas inesperadas com saúde, educação, desemprego”, explica. “Porém, não deve ser misturada a necessidades supérfluas e não essenciais.”

Um exemplo da importância de ter uma reserva financeira robusta é o isolamento social imposto no Brasil e no mundo pelo avanço do coronavírus. Quem é comerciante, autônomo e microempresário, por exemplo, sentiu no bolso o forte impacto que a crise impôs no início de 2020.

Com as pessoas reclusas, as vendas diminuíram, mas as contas continuaram. O empresário que tinha se preparado no passado e feito uma reserva de emergência, conseguiu passar por este momento atípico de forma mais tranquila. Quem “ganhava hoje para pagar as contas de amanhã” ou pior, estava endividado, teve que “correr atrás do prejuízo” e descobrir novas formas de ganhar dinheiro para não fechar as portas.

Mas não se engane: ter uma reserva financeira não é importante apenas para os empresários. Todas as pessoas precisam e devem se planejar para compor um fundo de emergência. Afinal, todo mundo corre o risco de ser demitido repentinamente, de ter que gastar muito com remédios e atendimento hospitalar caso fique doente ou ainda de ter que pagar o conserto do carro em caso de quebra ou acidente. 

Ter dinheiro em caixa é capaz de ajudar muito caso surja qualquer imprevisto. 

Como fazer uma reserva de emergência

Organização e planejamento das finanças é essencial se você quer saber como fazer a reserva de emergência. Nunca é tarde para começar a construir a sua. Portanto, se você ainda não tem um fundo emergencial, aproveite para começar a construir o seu agora. 

José Falcão, da Easynvest, explica que é necessário primeiro equilibrar as suas contas pessoais passando um pente fino no orçamento doméstico. 

“As pessoas precisam compreender onde há gastos excessivos e supérfluos”, diz. “Porém, não precisa cortar todos os gastos, mas sim otimizá-los para seus reais objetivos de vida, controlar as dívidas, entre outros”.

Assim, somente após fazer esse primeiro exercício de finanças pessoais e conseguir atingir um nível de equilíbrio que proporcione sobras no seu orçamento pessoal, é possível começar a acumular dinheiro para compor a sua reserva de emergência. 

No entanto, a orientação dos especialistas não é esperar sobrar dinheiro para começar a fazer uma reserva de emergência. Sem educação financeira e com fácil acesso à crédito, como cartão de crédito e cheque especial, muitas pessoas gastam mais do que ganham e ficam endividadas e sem “sobras” para pensar em poupar e investir.

É por isso que o primeiro passo é refletir e entender a importância de ter um controle dos gastos mensais e fazer essa análise minuciosa. Com este caminho, você terá descobrirá para onde vai o seu dinheiro.

Diversas ferramentas e aplicativos auxiliam nesse cuidado com as finanças, mas uma.  planilha de controle de gastos já pode contribuir muito para balancear as suas contas e ajudar você a iniciar a construção de sua reserva de emergência.  

Leia também: Aprenda a fazer um bom planejamento financeiro pessoal e alcance metas

Reserva de emergência: quanto guardar?

Afinal, quanto deve ser a reserva de emergência? Normalmente, os especialistas e educadores financeiros indicam que uma reserva financeira deve ter entre três e seis meses dos seus custos fixos. Esse montante já garante segurança em caso de emergência.

Mas, quanto maior for seu fundo emergencial, melhor. Se conseguir juntar um valor de reserva de até 12 vezes o seu custo fixo, mais tranquilidade você terá para lidar com uma situação que não estava contando. 

Para mensurar quanto exatamente é necessário guardar por mês para compor uma reserva de emergência é necessário considerar algumas questões, como, por exemplo, sua vida profissional. 

Tenha em mente que sempre que a remuneração for variável é preciso que a reserva financeira seja maior. Por isso, se você for autônomo, sua reserva precisa ser mais abundante, já que, ao contrário do trabalhador que possui carteira assinada, não pode contar com benefícios como seguro desemprego, multas rescisórias e fundo de garantia. 

Assim, se o autônomo tiver alguma dificuldade, como queda nas vendas ou fechamento do negócio, precisa estar mais preparado para pagar os gastos fixos no próximo mês. A orientação é, portanto, estabelecer uma porcentagem do lucro mensal para compor o fundo de emergência. Esse valor exato só é possível definir conhecendo todos os gastos fixos.

Para o profissional que possui carteira assinada é necessário considerar algumas questões, como: há chances de promoção no curto prazo? Afinal, com um aumento salarial é possível poupar mais dinheiro para compor a reserva. Ou, ao contrário, em caso de demissão, a recolocação na sua área é fácil ou pode ser demorada? Se for difícil arrumar um novo trabalho é fundamental ter uma reserva emergencial maior, que irá te proteger por mais tempo. 

Como calcular a reserva de emergência?

É simples calcular o fundo de emergência. Após realizar o orçamento pessoal e doméstico (receitas  - despesas), você terá de forma precisa o seu custo mensal e, a partir desse valor, poderá acumular uma reserva mínima de três vezes do custo mensal.

Por exemplo: se seu custo mensal for de R$ 2 000 você precisará ter guardado R$ 6 000 de reserva de emergência ( 2 mil x 3 = ¨6 mil).

“Porém, seis vezes o custo mensal é o valor ideal para uma reserva de emergência que permitirá manter o seu padrão de vida durante um semestre”, explica José Falcão Castro, da Easynvest. 

Para ter seis meses garantidos de seus custos fixos, nas mesmas condições do exemplo anterior, você precisaria de 12 mil reais reservados em um fundo de emergência (2 mil x 6 = 12 mil). 

Reserva de emergência: onde investir

Agora que você entendeu a importância de construir uma reserva financeira, saiba que guardar não é suficiente. Em um segundo momento é necessário investir seu dinheiro para fazer a reserva crescer. Mas, como começar a investir se não sei nada sobre investimentos?

Por muito tempo no Brasil as pessoas guardavam suas reservas de emergência na poupança. A questão é que renda fixa traz um rendimento muito baixo. Por isso, poupança não é investimento. E o pior, pode ser até ser uma forma de perder dinheiro.

Funciona assim: quanto menor a taxa básica de juros do Brasil (a Selic), menor o rendimento na poupança. Em outubro de 2019, por exemplo, quando a Selic estava a 5,0% ao ano, aplicações na caderneta de poupança perdiam para a inflação projetada para os próximos 12 meses. 

Assim, quem depositasse R$ 1 mil na poupança corria o risco de sacar, depois de 12 meses, um valor equivalente a R$ 998. Os 2 reais teriam sido corroídos pela inflação, estimada pelo Banco Central em 3,54% na época, para os próximos 12 meses.

É importante saber que, por se tratar de um dinheiro que tem como objetivo ser utilizado rapidamente em uma situação atípica, a reserva de emergência precisa ser aplicada em investimentos com um prazo mais curto, que garantam um resgate imediato.

“A necessidade de utilizar a sua reserva de emergência pode ser no longo prazo ou até mesmo amanhã, nunca se sabe”, diz  José Falcão, da Easynvest. “Por haver uma imprevisibilidade na utilização dos recursos, eles devem ser investidos em produtos financeiros de alta liquidez que possibilitam resgates imediatos e que não possuam qualquer tipo de oscilação de mercado, ou seja, risco”, diz. 

Segundo o especialista, os produtos mais indicados para essa finalidade são o Tesouro Selic (LFT), (Tesouro Direto) e fundos de Renda Fixa Referenciados DI Simples com resgates em até dois dias.  

Quem não conhece nada sobre investimentos, pode pesquisar sobre corretoras. Algumas permitem fazer cadastro de forma 100% digital, sem custos e as aplicações podem ser feitas diretamente do celular com segurança. 

Contudo, investir ainda não é hábito do brasileiro. Segundo a pesquisa da CNDL/SPC, seis em cada dez brasileiros (62,0%) que costumam economizar ainda têm como escolha a poupança. Além destes, também há os que preferem guardar o dinheiro em casa (27,1%) e os que mantêm o montante na conta corrente (23,1%). Fundos de investimento foram citados por apenas 6,5%, seguidos por Tesouro Direto (4,7%), ações da bolsa de valores (4,7%) e CDB (4,7%). A pesquisa foi feita em março de 2020.

Quando usar a reserva de emergência 

Definitivamente, reserva de emergência é para momentos inesperados. Urgentes. É aquela parte de seu patrimônio que vai te socorrer para cobrir despesas repentinas com saúde, educação, desemprego, redução da renda familiar, dívida inesperada e outras necessidades essenciais. 

Se é para emergência só deve ser utilizada nesse tipo de situação. E não deve ser misturada com gastos supérfluos e não essenciais, como parcelas de cartão de crédito para consumos de bens e serviços que não sejam emergenciais.

E não esqueça: reserva de emergência também não é um recurso que deve ser utilizado para férias, viagens e passeios. Recursos destinados a lazer devem ser planejados antecipadamente.  

E você, já sabe tudo sobre reserva de emergência? O que acha de aproveitar as dicas e começar a fazer a sua? Compartilha com a gente suas experiências.

 

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