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Cheque especial: o que é, como funciona e como calcular os juros

Apesar de popular, o cheque especial é um dos principais causadores do mau endividamento no Brasil. Entenda por que ele deve ser usado apenas em caso de extrema necessidade.

por Flávia Marques

Atualizado em 20 de dezembro, 2023

Cheque especial: o que é, como funciona e como calcular os juros

Amplamente oferecido pelos bancos a uma alta taxa de juros e visto como uma alternativa prática de acesso a crédito, o cheque especial pode ser um dos grandes responsáveis pelo alto índice de inadimplência no Brasil.

Atualmente, cerca de 76,6% das famílias brasileiras estão endividadas. É o que diz a Peic (Pesquisa de Inadimplência do Consumidor) divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

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Como acreditamos que educação financeira é essencial para fugir do mau endividamento, nesta matéria você aprenderá o necessário para que o cheque especial não seja um vilão na sua vida financeira.

O que é cheque especial?

O cheque especial é uma linha de crédito pré-aprovada que o banco disponibiliza desde a abertura da sua conta-corrente, mesmo sem você ter solicitado. 

Ele é tipo de empréstimo, embora o acesso não dependa de análises de crédito complexas. Normalmente, é utilizado como uma solução rápida para momentos de aperto ou de confusão com as finanças pessoais.

Vale lembrar que o cheque especial também é conhecido por outros nomes: limite pré-aprovado, LIS e cheque azul são alguns deles. 

Como funciona o cheque especial?

Ele é uma espécie de “empréstimo automático”.

Quando alguém usa todo o saldo da conta bancária, o banco empresta automaticamente um valor pré-aprovado para que essa pessoa continue consumindo.

E, como em qualquer empréstimo, há cobranças para o uso desse montante.

Se você tem 200 reais em sua conta-corrente e paga um boleto de 250 reais, por exemplo, vai usar 50 reais do valor disponível do seu cheque especial.

Essa quantia deverá ser devolvida com juros, assim que entrar algum dinheiro na conta.

O limite do cheque especial varia de cliente a cliente, sendo determinado pelas instituições financeiras considerando informações básicas, sem análises tão complexas.

Normalmente, leva-se em consideração apenas a renda mensal média movimentada na conta, o histórico de pagamentos com a instituição e tempo de abertura de conta.

E esse é um dos motivos pelos quais essa modalidade de crédito tem as maiores taxas de juros do mercado.

Como calcular os juros do cheque especial?

Embora existam instituições financeiras que oferecem alguns dias para a utilização do cheque especial sem a cobrança de juros, após o período as taxas podem chegar a mais de 213% ao ano.

Para fins comparativos, o empréstimo com garantia de imóvel da Creditas pode ficar em cerca de 11% ao ano — menos que 1% ao mês.

Veja o valor médio das principais taxas de juros, segundo dados divulgados pelo Banco Central

Modalidade de crédito  Taxa de juros (ao ano)
Cheque especial 133%
Rotativo do cartão de crédito  428%
Parcelamento do cartão de crédito 175%
Crédito pessoal 120%
Crédito consignado privado (Creditas) 12,5%
Empréstimo com garantia de veículo (Creditas) 19,4%
Empréstimo com garantia de imóvel (Creditas) 12,5%

Como o cheque especial é acionado e liberado de forma automática, a instituição financeira fica sem garantia de que o valor será ressarcido. 

Quando isso ocorre existe uma menor confiança no pagamento e maiores serão as taxas de juros para o correntista.

Embora as taxas sejam acrescidas ao valor principal todo mês, a cobrança é realizada por dia, sob juros compostos. No primeiro dia de uso do cheque especial a taxa incide sobre o total inicial devido. No dia seguinte, ela recai sobre o valor inicial mais o juro do dia anterior e assim por diante. O resultado é um custo altíssimo para quem contrata. 

É importante ressaltar que o modo como funciona o cheque especial nos bancos que não cobram juros nos primeiros dias de uso também sai mais caro. Isso porque assim que o limite pré-aprovado começa a ser usado, a instituição cobra o IOF (Imposto sobre Operação Financeira), uma taxa exigida pelo governo pela utilização do crédito. 

Para saber mais sobre o tema, consulte nosso guia sobre como calcular a taxa de juros do cheque especial.

Vale a pena usar o cheque especial?

Inúmeros especialistas recomendam cautela ao contratar essa modalidade de crédito.

A principal dica é sempre manter um bom planejamento financeiro para não precisar recorrer ao cheque especial ou entrar sem perceber.

Para evitar o pagamento de juros abusivos, tente, ao máximo, evitar o cheque especial.

Em caso de emergência — e falta de reserva financeira — a principal recomendação é evitar o uso da modalidade antes que os juros comecem a rodar.

Uma maneira de fazer isso é trocar as dívidas caras por opções de créditos com taxas mais baratas, como o empréstimo com garantia ou o empréstimo consignado, por exemplo. 

Vale lembrar que muitas vezes as pessoas confundem esse limite pré-aprovado com saldo, já que os dois valores costumam aparecer no extrato bancário.

Desde dezembro de 2018, o Banco Central (BC) determina que as instituições financeiras comuniquem de forma clara para os clientes onde termina o saldo e onde começa o cheque especial.

De qualquer forma, conferir os extratos bancários pelo menos uma vez por semana ajuda a evitar surpresas. 

Leia também: Como fugir dos juros do cheque especial com empréstimo com garantia

Como sair do cheque especial?

Considerando o modo como funciona o cheque especial, é muito fácil contar com essa opção de crédito.

Aliás, esse é um dos pontos que levam as pessoas a optarem pela modalidade.

Para quitar a dívida, basta depositar o valor utilizado na conta-corrente, o que evita que os juros aumentem.

O problema é quando essa dívida foge do controle e a pessoa se vê diante de uma quantia alta para pagar.

Se você já está nessa situação, não se preocupe: leia também a nossa matéria onde preparamos 10 dicas de como sair do cheque especial.

Principais dúvidas

Algumas dúvidas sobre cheque especial são comuns. Separamos as mais recorrentes para ajudar você a entender, de uma vez por todas e objetivamente, tudo sobre ele. Confira.

Como faço para sacar o limite do cheque especial?

Você pode sacar esse valor com seu cartão de débito ou então mandar para outra instituição via transferência bancária. É importante reforçar que após fazer essa retirada sua conta fica negativa e os juros começam a contar até a data do pagamento.

Qual o prazo para pagar o cheque especial?

A resposta para essa pergunta depende do banco que ofereceu o crédito, já que essas instituições oferecem condições diferenciadas para o uso dessa linha de crédito. Por exemplo, algumas instituições disponibilizam um prazo de até 10 dias sem juros para pagar o cheque especial, mas nem todas têm o mesmo prazo de pagamento.

A melhor forma de encontrar essa resposta é analisando seu contrato ou entrando em contato diretamente com o banco.

Por que os juros são tão altos?

Se você entendeu como funciona o cheque especial, percebeu que seu crédito é caro devido à natureza da modalidade, já que ela não exige garantias de pagamento ao banco e está à disposição para o uso do cliente a qualquer momento.

Como funcionam as novas regras do cheque especial?

Em 2018, foram implementadas algumas alterações nas regras sobre como funciona o cheque especial, principalmente para evitar cobranças de forma automática e confusão para o cliente.

As medidas têm o objetivo de fazer com que as pessoas usem essa linha de crédito de forma mais consciente, tendo noção de que estão tomando essa modalidade de crédito e não estão utilizando um dinheiro realmente disponível em seu orçamento. 

Entenda as principais mudanças:

  1. Aviso: o banco precisa enviar notificações assim que você entrar no cheque especial. As mensagens enviadas têm o objetivo de educar e orientar o cliente sobre o seu uso;
  2. Extrato: na descrição do extrato precisa estar separado e discriminado o que é o limite do cheque especial e o que é o saldo disponível de forma clara. Evitando assim a tradicional confusão entre as diferentes informações.
  3. Negociação: Agora você pode entrar em contato com a instituição financeira e negociar melhores condições de pagamento.
  4. Modalidade mais barata: se a sua dívida com o cheque especial for superior a 15% do seu limite de crédito por mais de 30 dias, a instituição financeira deve oferecer outra linha com juros menores.

Se eu não pagar o cheque especial, o que acontece?

Assim como qualquer empréstimo ou financiamento, o não pagamento desse tipo de crédito pode trazer muitas consequências, como o cadastro do correntista em órgãos de proteção ao crédito, deixar o nome sujo e impedir o acesso a novas linhas de crédito. Isso sem falar na taxa elevada de juros, que correm diariamente e podem virar uma bola de neve. 

Leia também: Como sair das dívidas rapidamente: confira 20 dicas práticas.

A dívida do cheque especial caduca em cinco anos?

Você já deve ter ouvido falar que uma dívida pode deixar de existir após cinco anos, mas não funciona exatamente assim. Conforme o CDC (Código de Defesa do Consumidor), quando o cliente é registrado no cadastro de inadimplentes do SPC e Serasa, ele deve ter o nome limpo automaticamente após cinco anos.

No entanto, embora o CPF fique regularizado, a dívida não deixa de existir e as cobranças podem continuar acontecendo. Além disso, a dívida permanece no histórico do consumidor, o que pode impactar o seu poder de compra e acesso ao crédito por longos anos. 

E então, conseguiu tirar suas dúvidas sobre como funciona o cheque especial? Quer continuar aprendendo sobre como ter uma boa relação com o seu dinheiro? Inscreva-se na newsletter do Exponencial para receber nossas dicas e informações por e-mail.

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