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Conheça as formas de montar sua reserva de emergência para garantir segurança e controle financeiro.
por Leonardo Cruz
Postado em 21 de julho, 2025
Com os brasileiros começando a investir mais, é hora de reforçar também a importância da reserva de emergência: segundo o Datafolha, cerca de 67% da população não possui nenhum proteção financeira para imprevistos. Mas você pode reverter essa realidade com informação e estratégia.
Neste artigo, você vai descobrir o que é uma reserva de emergência, como construir a sua passo a passo — mesmo com pouco dinheiro — e quando usá-la de maneira inteligente. Prepare-se para dar o primeiro passo rumo à sua tranquilidade financeira.
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A reserva de emergência é um fundo financeiro que garante cobertura para despesas imprevistas, como perda de emprego ou emergência de saúde. Ele deve cobrir de três a seis meses de gastos essenciais, sendo uma parte do seu patrimônio para situações urgentes.
Como explica José Falcão Castro, analista de Investimentos da Easynvest, a reserva serve para situações inesperadas como “despesas com saúde, educação ou desemprego”.
Esse fundo de segurança ajuda a passar por crises sem comprometer o planejamento financeiro ou recorrer a empréstimos com juros altos.
Veja CDB com liquidez diária: o que é e como investi
Para começar a construir a sua reserva de emergência, o primeiro passo é analisar o seu orçamento doméstico. Identifique onde há gastos supérfluos e ajuste seu consumo para permitir sobras no final do mês.
José Falcão orienta que, antes de começar a economizar, é necessário equilibrar suas finanças pessoais. “O segredo é controlar os gastos e otimizar seu orçamento para atingir os reais objetivos de vida”, explica.
Se você ainda não tem o hábito de poupar, uma boa dica é utilizar planilhas ou aplicativos de controle financeiro. Eles ajudam a visualizar para onde o seu dinheiro está indo, facilitando a decisão de onde economizar.
Entenda melhor com alguns exemplos:
Exemplo | Como construir a reserva | Valor da Reserva |
---|---|---|
1º Passo: Defina o valor da reserva de emergência | Para quem ganha 1 salário mínimo, a recomendação é ter de 3 a 6 meses de despesas guardados. | R$ 1.100 (valor de 1 salário mínimo) x 3 = R$ 3.300 a R$ 6.600 |
2º Passo: Comece com uma meta mensal | Se o orçamento for apertado, comece com uma contribuição mensal de R$ 100 a R$ 200. | R$ 100 x 12 meses = R$ 1.200 ao ano |
3º Passo: Aumente gradualmente a contribuição | Conforme a situação financeira melhorar, tente aumentar o valor mensal. Exemplo: R$ 200 por mês. | R$ 200 x 12 meses = R$ 2.400 ao ano |
4º Passo: Invista em opções seguras | A reserva deve ser colocada em investimentos de baixo risco e alta liquidez, como Tesouro Selic ou CDB com liquidez diária. | Rentabilidade aproximada de 8% ao ano (varia conforme a taxa Selic) |
Leia também: Aprenda a fazer um bom planejamento financeiro pessoal e alcance metas
A recomendação padrão é acumular o equivalente a três a seis meses de seus custos fixos. Se, por exemplo, seus custos mensais são R$ 2.000, o ideal seria ter entre R$ 6.000 e R$ 12.000 na reserva de emergência. Para autônomos ou profissionais com remuneração variável, a reserva pode ser maior, visto que esses trabalhadores não têm acesso a benefícios como seguro-desemprego ou FGTS.
Além disso, se você está em um emprego com estabilidade, mas enfrenta um mercado de trabalho instável, uma reserva maior é recomendada para lidar com possíveis períodos de desemprego. O ideal é ir aumentando a reserva à medida que sua situação financeira permitir.
É simples calcular o fundo de emergência. Após realizar o orçamento pessoal e doméstico (receitas — despesas), você terá precisamente o seu custo mensal e, a partir desse valor, poderá acumular uma reserva mínima de três vezes o custo mensal.
Exemplo prático:
Se seu custo mensal for de R$ 2 000, você precisará ter guardado R$ 6 000 de reserva de emergência (2 mil x 3 = ¨6 mil).
“Porém, seis vezes o custo mensal é o valor ideal para uma reserva de emergência que permitirá manter o seu padrão de vida durante um semestre”, explica José Falcão Castro, da Easynvest.
Para ter seis meses garantidos de seus custos fixos, nas mesmas condições do exemplo anterior, você precisaria de 12 mil reais reservados em um fundo de emergência (2 mil x 6 = 12 mil).
Investir a reserva de emergência não significa deixá-la somente na conta-corrente ou na poupança. Para garantir liquidez e rentabilidade, o Tesouro Selic (LFT) é uma excelente opção.
Ele oferece baixo risco e possibilidade de resgatar o dinheiro a qualquer momento, sem grandes oscilações de mercado. Também há opções de fundos de Renda Fixa Referenciados DI Simples com resgates rápidos.
Vale lembrar que a reserva de emergência precisa ser acessível rapidamente e sem riscos. Em momentos de alta volatilidade, como durante crises econômicas, é importante que o fundo esteja em um investimento de fácil resgate e que proteja seu poder de compra.
Veja as melhores opções de investimento para usar como reserva de emergência:
Tesouro Selic: rende aproximadamente 15% ao ano, tem liquidez diária e rendimento atrelado à Selic.
CDBs com Liquidez Diária: sua rentabilidade varia entre 100% a 230% do CDI e oferece, com baixo risco.
Fundos DI: rende aproximadamente 14,15% ao ano, próximo ao CDI aplicados à renda fixa, com liquidez diária e rentabilidade próxima à do CDI.
Contas Remuneradas: variando de 100% a 115% do CDI, rende automaticamente e permite acesso imediato.
LCIs/LCA: oferecem isenção de imposto de renda, têm rentabilidade competitiva, rendendo de 90% a 100% do CDI.
Essas opções garantem fácil acesso ao dinheiro em momentos de emergência, com segurança e uma rentabilidade superior à poupança.
Leia também Renda Fixa: o que é, como investir e declarar
A reserva de emergência deve ser usada exclusivamente para situações imprevistas e urgentes, como despesas médicas, desemprego ou manutenção de bens essenciais, como o carro ou a casa. Confira abaixo os momentos mais adequados para utilizar:
A prioridade da reserva é garantir sua segurança financeira em momentos inesperados. Usá-la para lazer ou necessidades não urgentes pode comprometer sua função e prejudicar sua tranquilidade financeira em situações futuras.
E você, já sabe tudo sobre reserva de emergência? O que acha de aproveitar as dicas e começar a fazer a sua? Compartilha com a gente suas experiências.
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