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Mesmo com novas regras, cheque especial ainda é nocivo. Entenda

Apesar das mudanças, a linha de crédito é uma das mais caras do mercado – e ainda tem novas taxas. Entenda as novas regras do cheque especial e o que fazer para não precisar mais dele

por Flávia Marques

Atualizado em 11 de fevereiro, 2021

Mesmo com novas regras, cheque especial ainda é nocivo. Entenda

As novas regras do cheque especial já começaram a valer. Na última semana, o Banco Central anunciou que a taxa média de juros para a linha de crédito caiu para 8,5% ao mês. Com a mudança, o índice recuou de 247,6% para 165,6% ao ano.  

A medida faz parte de um pacote de determinações do BC para reduzir os gastos de mais de 80 milhões de brasileiros que utilizam o cheque especial com frequência - e não como um recurso destinado a emergências - e comprometem parte importante do orçamento com o pagamento de taxas altas. 

Mesmo assim, o crédito continua entre as modalidades mais caras do mercado. “Apesar de ter caído praticamente pela metade, os juros do cheque especial ainda são altíssimos. Neste cenário, o consumidor que precisa recorrer a financiamentos pode contar com alternativas mais saudáveis disponíveis no mercado, como o empréstimo consignado, por exemplo”, comenta Graziela Fortunato, especialista em finanças pessoais e professora do IAG - Escola de Negócios da PUC-Rio. 

Atenção: novas regras do cheque especial trazem mais taxas 

É verdade que os juros do cheque especial caíram, mas nem tudo são flores: por outro lado, com as novas determinações, os bancos também estão autorizados a cobrar os clientes pela disponibilização do crédito para valores a partir de 500 reais - mesmo que o montante não seja utilizado pelo correntista. 

Na prática, quem possui limite de crédito de até 500 reais paga apenas os juros de utilização, quando precisar do dinheiro. Para o que exceder esse valor, será cobrado 0,25% de limite de crédito. Isso significa que quem tem 2 000 reais de limite de crédito, por exemplo, deve pagar, por ano, o equivalente a 45 reais de tarifa pelo serviço (1 500 reais x 0,25% x 12 meses), mesmo sem nunca ter utilizado. 

As novas taxas já estão sendo cobradas nos contratos firmados a partir de 06 de janeiro. Já nos contratos antigos, a cobrança começa a partir de 01 de junho deste ano.

Diante das novidades, consumidor precisa de mais cuidado 

Graziela Fortunato explica que, com as novas determinações para o cheque especial, é importante que, mais do que nunca, o consumidor fique atento a qualquer mudança em seus extratos bancários e busque informações da sua instituição financeira se quiser evitar novas cobranças. “Nem todos os bancos vão cobrar a taxa de disponibilização de crédito, e algumas das grandes instituições financeiras já declararam isso”, comenta a especialista. “De qualquer forma, é importante ficar de olho”. 

Cancelar ou reduzir o limite são opções interessantes 

Por conta das novas taxas, alguns especialistas recomendam que o consumidor peça o cancelamento do cheque especial ou, se possível, reduza o limite para até 500 reais, a fim de evitar a cobrança da tarifa. “Para os que têm medo de ficar sem cheque especial, solicitar a redução do limite pode ser uma boa alternativa”, recomenda Graziela. 

Mesmo assim, vale lembrar que esta modalidade deve ser utilizada apenas para emergências, e é importante que o consumidor se organize para lidar com imprevistos financeiros sem depender desta linha de crédito. 

Receita para se livrar do cheque especial: controle (de verdade) do orçamento

Um levantamento recente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que quase metade dos brasileiros não controla o próprio orçamento - seja porque confiam apenas na memória para anotar as despesas (25%) ou não registram ganhos e gastos (20%). Isso ajuda a explicar por que tantos consumidores ainda recorrem a linhas de crédito ruins, como o cheque especial, com frequência. 

“O consumidor que conhece sua relação de receitas e despesas está menos propenso a recorrer ao limite do cheque especial para cobrir rombos no orçamento”, afirma Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. “Além disso, ele está mais preparado tanto para traçar planos de longo prazo como para agir em uma situação de imprevisto, como um gasto inesperado de alto valor ou a perda do emprego”, defende a economista.

Para aqueles que têm o hábito de usar o cheque especial com frequência, como extensão da receita mensal, Graziela Fortunato explica que olhar com mais cuidado para as finanças pessoais e dar os primeiros passos para a composição de uma reserva de emergência são atitudes essenciais para conseguir abandonar essa linha de crédito.   

Na avaliação da especialista, o primeiro passo para mudar a situação é entender o quanto se ganha e, principalmente, quanto - e como - somam os gastos. “Infelizmente, é comum que as pessoas recebam o seu salário, paguem as contas fixas e continuem gastando ao longo do mês, sem planejamento financeiro e sem entender se realmente terão condições de pagar tudo o que consomem”, comenta Fortunato. “Aí, fica fácil entrar no cheque especial”. 

Uma maneira de identificar quais despesas podem ser cortadas é acompanhar as contas, de perto, por pelo menos três meses. Embora pareça chato, este é um exercício que permite entender os hábitos de consumo e erros financeiros que se repetem. 

Depois dos cortes de gastos, o segundo passo é economizar: para Graziela, o hábito de poupar, como qualquer outro, pode parecer difícil, mas fica mais leve se for iniciado com pequenos passos. “Dá para começar guardando quantias menores, como 50 ou 100 reais por mês”, aconselha a especialista em finanças pessoais. “Depois, o consumidor tende a ficar animado ao ver a reserva aumentar, e fica mais fácil conseguir quantias maiores para não depender do cheque especial quando uma necessidade surgir”.

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