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Aportes, expansão: veja os principais fatos em 2019 para as fintechs

No último ano, startups financeiras cresceram em número, captaram investimentos expressivos e ganharam lugar entre melhores empresas para se trabalhar. Confira os principais acontecimentos do setor

por Flávia Marques

Atualizado em 11 de fevereiro, 2021

Aportes, expansão: veja os principais fatos em 2019 para as fintechs

Aos 71 anos e aposentado, o mineiro João Alves se rendeu à tecnologia e, influenciado pelos netos, resolveu experimentar uma nova relação com o mercado financeiro. Depois de mais de cinco décadas como correntista em um banco tradicional, ele decidiu abrir uma conta em uma fintech e já faz transferências apenas pelo smartphone. 

A mudança de comportamento de João tem sido adotada por outros brasileiros e fortalecido um mercado que, em 2019, cresceu de maneira expressiva: o de startups financeiras. Hoje, já existem mais de 500 fintechs operando no país, segundo dados do FINNOVATION. O número indica um aumento de 34% em relação a 2018, quando havia 377 startups. 

Mas a abertura de novas empresas não foi o único avanço registrado pelo mercado de fintechs neste ano. Nos últimos doze meses, o setor ganhou força e algumas empresas passaram a se destacar. 

O Nubank, por exemplo, famoso por seu cartão de crédito 'roxinho', aumentou o portfólio da companhia, consagrando-se cada vez mais como um banco digital. O sistema de pagamentos Ebanx passou a integrar a lista de unicórnios. Já a Creditas, plataforma de empréstimo com garantia, expandiu sua operação, incorporou novos produtos e fortaleceu seu propósito.

Relembre, a seguir, os principais fatos no mercado de fintechs no Brasil:

Creditas: aportes, expansão e viabilização de novas conquistas 

Se em 2019 o mercado brasileiro de fintechs cresceu de maneira expressiva, para a Creditas, principal plataforma de empréstimo com garantia do país, não poderia ter sido diferente. 

Fundada pelo espanhol Sergio Furio como BankFacil em 2012, a Creditas fortaleceu seu posicionamento no mercado brasileiro de fintech e, mais que reduzir as taxas de juros do empréstimo no Brasil, tornou-se um viabilizador de novas conquistas para os clientes. 

De 2012 para cá, o amadurecimento no mercado nacional fez com que a fintech alçasse voos ainda maiores. Em 2019, a companhia atraiu o maior investimento de sua história ao receber, em julho, o aporte de 231 milhões de dólares do conglomerado japonês SoftBank. 

À época, o CEO da empresa, Sergio Furio, anunciou que a renda captada serviria para investir na contratação de novos talentos, acelerar as taxas de crescimento e ampliar o portfólio de empréstimo. Dito e feito: no mês seguinte, a fintech atingiu a marca de 1 000 funcionários e passou a incorporar novos produtos em seu portfólio, como o empréstimo consignado, por meio da aquisição da startup Creditoo. O aporte foi um dos mais importantes para o mercado de fintechs no Brasil e fez com que a companhia saltasse para um valor de mercado de cerca de 700 milhões de dólares. 

Com a valorização do negócio, a Creditas entrou para a lista de “superfintechs” da Distrito e está entre os nomes de possíveis próximos unicórnios - nome dado às startups avaliadas em um bilhão de dólares. 

O investimento também possibilitou que a empresa iniciasse seu processo de expansão global. Com um novo escritório em Valência, na Espanha, e outro na Cidade do México, a Creditas se posicionou como um player internacional, seguindo a linha de empresas fortes no ecossistema, como GetNinjas e QuintoAndar. 

E, para encerrar o ano com novidades, a fintech passou a testar dois novos modelos de negócios, a fim de reforçar seu posicionamento de viabilizar as novas conquistas do público. De um lado, passou a trabalhar de ponta a ponta com seu cliente, dando suporte em empréstimos focados em reforma. De outro, flexibilizou a concessão do empréstimo com garantia em imóvel.

Exemplo disso é que, desde dezembro, a Creditas oferece um sistema de limite pré-aprovado de até 60% do valor do imóvel usado como garantia. A flexibilização na modalidade de home equity se deu para agilizar a concessão de empréstimo e aprimorar a experiência do cliente. 

Para Fabio Zveibil, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da fintech, o produto é ótimo para alguns mercados que realizam desembolsos faseados como reformas e educação, além de empresários que necessitam dessa disponibilidade para gastos recorrentes. “Estamos sempre buscando a melhor experiência para o cliente e ainda não há nada parecido no mercado”, explica o VP.

Fintechs: serviços caem no gosto do consumidor 

Outra conquista para as fintechs neste ano tem relação com o aumento da confiança do público. Ao que parece, a combinação entre novas tecnologias e serviços financeiros tem agradado os brasileiros. É o que revela o estudo “O mercado de Fintechs”, conduzido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o SPC Brasil e o Sebrae. A pesquisa, divulgada nesta semana, mostrou que nove em cada dez clientes já consideram os serviços prestados pelas startups iguais ou melhores que os de bancos tradicionais. 

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, as fintechs são especialmente interessantes para a população insatisfeita com os grandes bancos - seja por conta das altas tarifas praticadas ou pela qualidade dos serviços. “As fintechs oferecem alternativas com clareza e transparência nas tarifas cobradas, preços mais competitivos e, acima de tudo, ferramentas acessíveis e eficientes para gerir recursos de maneira descomplicada”, afirma.

Ainda de acordo com o levantamento, em 2019 os principais motivos que levaram os consumidores a contratar serviços de fintechs foram  a praticidade de resolver tudo pelo celular (41%), a redução da burocracia para contratar serviços (35%) e a comodidade (33%). “Apesar de ainda não ter muita familiaridade com tecnologia, acho mais prático fazer tudo em casa e saber que não vou mais precisar enfrentar filas”, comenta João. “Na minha cidade só há uma agência do banco em que eu tinha conta, e está sempre muito cheia”, conta o morador de Candeias, município do interior de Minas que conta com cerca de 15 000 habitantes.  

Aportes milionários 

Em 2019, a prosperidade bateu à porta de outras fintechs que também atraíram os olhares de investidores internacionais e receberam aportes milionários. De acordo com um estudo realizado pelo boostLAB, do BTG Pactual, os investimentos em startups financeiras no Brasil cresceram sete vezes nos últimos três anos - passando de 203 milhões de reais para um recorde de 1,5 bilhão. 

Entre os grandes aportes do ano, alguns merecem destaque. Em julho, a Nubank recebeu investimentos de 400 milhões de dólares. O aporte foi liderado pelo fundo americano TCV, que já colocou dinheiro em gigantes como Facebook, Netflix e Airbnb. 

No mês passado, foi a vez da fintech Neon, que oferece produtos como conta de pagamento digital e cartão de crédito, receber 400 milhões de reais do fundo General Atlantic e do Banco Votorantim. 

Para Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação e autor do lançamento Conveniência é o nome do negócio (Planeta Estratégia), as fintechs brasileiras têm se destacado pois são vistas como grandes oportunidades para os investidores. 

“Hoje, quando olham para o mercado brasileiro, o que eles [os investidores] veem é uma economia que pode apresentar retomada de crescimento, uma população enorme e um sistema financeiro ainda atrofiado por conta da ineficiência do sistema, da grande parcela de desbancarizados e da alta concentração bancária”, comenta. “É um cenário propício para investir porque tem muito espaço para evolução”, acrescenta Igreja. 

Novos unicórnios  

Com o apoio dos investimentos recebidos, cinco startups brasileiras entraram para a lista de unicórnios - que deve ficar cada vez maior. “Nos próximos anos, a tendência é que mais empresas alcancem essa marca e em ritmo mais acelerado do que o que temos visto, inclusive”, afirma Arthur.  

Entre elas está a fintech de pagamentos Ebanx, com sede em Curitiba (Paraná). A empresa atingiu a marca de um bilhão de dólares de valor de mercado no dia 04 de dezembro, após receber um investimento de valor não divulgado feito pelo fundo de capital de crescimento FTV Capital. No final de 2017, o Ebanx já havia recebido um aporte de 30 milhões de dólares do FTV. Em dois anos, o crescimento da fintech foi de 80%. 

Mas, em breve, novas fintechs devem entrar para o clube de unicórnios brasileiros. Além da Creditas, a Neon, que completou três anos de operação em julho, também é cotada pela Distrito como promessa de unicórnio. 

Democratização do mercado financeiro 

O crescimento das fintechs não tem beneficiado apenas o setor. O aumento da participação das startups financeiras no mercado tem mudado a relação dos brasileiros com as finanças e democratizado o acesso ao crédito. 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, hoje o país tem mais de 45 milhões de desbancarizados - pessoas que não têm conta bancária e, por consequência, ficam às margens dos benefícios que o acesso aos serviços financeiros oferece. Segundo o estudo, esse grupo movimenta mais de 800 bilhões de reais por ano. 

Por outro lado, o levantamento do SPC Brasil estima que 80% dos usuários de fintechs pertencem às classes C, D e E. Para José César da Costa, a predominância de clientes destas classes está, em parte, relacionada à quantidade de desbancarizados no país. 

“Milhões de pessoas ainda vivem sem poder sacar ou transferir dinheiro, sem condições de investir ou poupar, por exemplo”, afirma. “As fintechs, ao desburocratizar e facilitar o acesso a esses e outros itens, chamam a atenção dessa população, pelos custos mais acessíveis”. 

Neste ano, o valor total de créditos concedidos por startups financeiras deve bater 1,7 bilhão de reais - um aumento de 47% em relação a 2018. Os dados são da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs). A entidade estima que, mantendo o ritmo, em 2020 o setor pode elevar o crédito ofertado a 2,5 bilhões. 

Na avaliação de Arthur Igreja, essa tendência é positiva e pode trazer impactos substanciais à economia. “Mundo afora, a gente tem inúmeros casos de economias que ganharam força a partir do momento em que viabilizaram o acesso ao crédito. Isso aconteceu na Índia, por exemplo”, explica. "Hoje, a parcela de brasileiros desbancarizados é maior do que a população total de muitos países, e a limitação de acesso a recursos financeiros bloqueia uma força produtiva gigantesca. Sem dúvida, essa evolução tecnológica e a inovação que está no DNA das fintechs são primordiais para mudar esse cenário”, finaliza.  

Queridinhas dos profissionais

Engana-se quem pensa que as fintechs estão chamando apenas a atenção dos investidores. É que as startups financeiras também têm ganhado força no mercado de trabalho e atraído os olhares dos profissionais. 

Neste ano, duas entraram para o ranking das melhores empresas para se trabalhar no país. A lista, organizada pelo portal Glassdoor e publicada na sexta-feira passada (11 de dezembro), trouxe a fintech Nubank em 10° lugar. A Creditas apareceu na 18ª posição, participando do ranking pelo terceiro ano consecutivo. 

Para o funcionário, trabalhar em uma startup pode ser a oportunidade de aprender mais em menos tempo e acompanhar o desenvolvimento de um negócio - já que as startups têm como uma de suas principais características o crescimento acelerado. 

Arthur Igreja defende que essas empresas têm potencial para atrair profissionais que desejam ser ‘parte importante de uma engrenagem’, e não ‘um parafuso’. “A oportunidade de crescimento é, sem dúvida, uma das grandes vantagens de trabalhar em ambientes de startup”, defende. “Em dez anos, é possível que o colaborador de uma fintech construa uma carreira que, em um banco tradicional, por exemplo, levaria uns 40 anos para conseguir”.

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