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Se você está começando ou quer entender melhor como funciona, leia esse conteúdo completo!
por Leonardo Cruz
Postado em 16 de junho, 2025
O Brasil terminou 2024 com 5,3 milhões de pessoas investindo em renda variável, segundo a B3. Isso representa um crescimento de 6% em relação a 2023. Esse movimento mostra como mais brasileiros estão buscando alternativas para fazer o dinheiro render — seja para fugir dos baixos juros, seja pelo acesso facilitado às plataformas de investimento.
Por outro lado, a renda variável ainda gera dúvidas, principalmente pelos riscos e pela necessidade de entender como ela funciona.
Se você quer investir ou já investe, este guia vai te ajudar a entender os principais pontos: o que é, como funciona, quais são os riscos, quem pode investir e como fazer a declaração no Imposto de Renda.
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Renda variável é uma categoria de investimentos em que os rendimentos não são previsíveis. O valor dos ativos varia conforme o mercado, a economia, fatores políticos e até acontecimentos globais.
A imprevisibilidade de ganhos implica em um imaginário popular que a renda variável é uma classe mais arriscada. No entanto, pode ser uma boa aplicação, quando se tem o perfil disposto a lidar com as oscilações do mercado.
A principal diferença entre fixa e variável está na previsibilidade da rentabilidade, potencial de ganho e de perda. Veja abaixo pontos relevantes.
Aspecto | Renda Fixa | Renda Variável |
---|---|---|
Rentabilidade | Definida ou atrelada a índices (IPCA, CDI) | Depende do mercado, sem garantia |
Risco | Baixo | Médio a alto |
Previsibilidade | Alta | Baixa |
Liquidez | Alta na maioria dos casos | Depende do ativo |
Exemplos | CDB, Tesouro, LCI, LCA | Ações, FIIs, ETFs, BDRs, derivativos |
O funcionamento da renda variável é baseado na oferta e demanda. Se muita gente quer comprar um ativo (como uma ação), o preço sobe. Se muita gente quer vender, o preço cai.
Fatores que impactam os preços:
Lucros das empresas (ações).
Valorização de imóveis (fundos imobiliários).
Cotação de moedas e commodities (ETFs e BDRs).
Cenário econômico e político, nacional ou internacional.
É uma dinâmica que oferece oportunidade de ganhos, mas também exige planejamento e controle emocional em muitas ocasiões.
Os tipos mais comuns dessa aplicação são:
Ações: participação em empresas listadas na Bolsa.
Fundos imobiliários (FIIs): investimentos em imóveis com renda mensal.
ETFs: fundos que replicam índices como Ibovespa ou S&P 500.
BDRs: recibos de ações de empresas estrangeiras negociados na B3.
Fundos de ações: carteiras administradas por gestores profissionais.
Já os menos comuns são:
Derivativos: contratos futuros, opções e instrumentos de proteção ou especulação.
Commodities: petróleo, ouro, soja, entre outros.
Criptomoedas: não são formalmente renda variável, mas funcionam de forma semelhante pela alta volatilidade.
Por isso, é fundamental diversificar e entender seu próprio perfil de risco.
Vantagens | Desvantagens |
---|---|
Potencial de ganhos maiores no longo prazo | Alta volatilidade |
Possibilidade de investir em empresas e setores variados | Não oferece previsibilidade de retorno |
Acesso a renda passiva (dividendos, FIIs) | Exige controle emocional frente às oscilações |
Começar com pouco dinheiro | Necessário acompanhar o mercado e estudar constantemente |
De maneira objetiva, o perfil com maior potencial para investir em renda variável é um investidor moderado ou arrojado, que busca ganhos maiores no médio e longo prazo.
Além disso, precisa ser um investidor que possui uma reserva de emergência e entende que pode haver oscilação nessa modalidade de aplicação.
Checklist antes de investir em renda variável | Status |
---|---|
Tenho reserva de emergência | ✅ |
Conheço meu perfil de investidor (moderado ou arrojado) | ✅ |
Entendo os riscos de oscilações e perdas | ✅ |
Sei que posso começar com pouco dinheiro | ✅ |
Aprendi como funciona a tributação e declaração no IR | ✅ |
Estou disposto a acompanhar o mercado e pensar no longo prazo | ✅ |
Do ponto de vista institucional, sim. A B3 é uma das bolsas mais modernas e seguras do mundo, fiscalizada por órgãos reguladores como a CVM e o Banco Central.
Já do ponto de vista financeiro, não há garantias. O risco faz parte do jogo. Por isso, nunca invista um dinheiro que você pode precisar no curto prazo.
Sim! Você pode começar com valores baixos para testar estratégias e ganhar confiança. Veja os exemplos:
FIIs: a partir de R$ 100
ETFs: a partir de R$ 100
Ações e BDRs: a partir de R$ 10, dependendo do ativo
Dica: comece pequeno, aprenda e aumente seus aportes com segurança.
Não. Diferente da renda fixa, não há garantias de retorno. Mas existem índices que servem como referência para acompanhar o desempenho dos ativos.
Ibovespa: principais ações da Bolsa brasileira
IFIX: fundos imobiliários
S&P 500 e Nasdaq: principais índices do mercado americano
Esses índices também são usados como base para os ETFs.
Sim. Se você comprou qualquer ativo de renda variável, mesmo sem lucro ou venda, precisa declarar na ficha “Bens e Direitos” do IR.
Acompanhe mensalmente seus lucros e prejuízos. Use o programa GCAP, da Receita Federal.
Em caso de lucro, gere o DARF (guia de pagamento) até o último dia útil do mês seguinte.
Na declaração anual:
Documentos necessários
Ações: isenção para vendas de até R$ 20 mil no mês, exceto em day trade.
FIIs, ETFs e BDRs: não têm isenção. Todo lucro é tributável.
Lembrando que a alíquota de sobre lucro da operação Day trade é 20%, operações comuns é 15, e FIIs e ETFs são 20%.
Atenção! Mantenha controle mensal para não acumular trabalho na declaração anual.
Checklist — O que você precisa para começar na renda variável
Checklist — O que você precisa para começar na renda variável |
---|
🗸 Ter uma reserva de emergência |
🗸 Abrir conta em uma corretora |
🗸 Fazer seu teste de perfil de investidor (suitability) |
🗸 Escolher ativos (ações, FIIs, ETFs, etc.) |
🗸 Definir um valor inicial para investir |
🗸 Acompanhar seus investimentos regularmente |
Operacionalmente, sim. Financeiramente, há risco, que faz parte da dinâmica desse mercado.
Sim. Basta ter comprado qualquer ativo para ser obrigado a declarar.
Sim. Declarar prejuízo é fundamental, pois permite compensar com lucros futuros, reduzindo o imposto.
ETFs e FIIs, porque oferecem diversificação e exigem menos acompanhamento.
Sim! A partir de R$ 10 a R$ 100, dependendo do ativo escolhido.
Por enquanto, não há imposto sobre dividendos no Brasil. Mas esse cenário pode mudar se houver reforma tributária.
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