Essas condições podem variar conforme o perfil do cliente, o relacionamento com o banco e o valor contratado. Por isso, comparar antes de fechar o contrato é fundamental.
Abaixo, veja as principais dúvidas sobre prazos dos empréstimos.
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Veja como o prazo do empréstimo interfere nas parcelas, no custo total da dívida e na sua saúde financeira.
por Leonardo Cruz
Postado em 30 de julho, 2025
Na hora de contratar um empréstimo, o prazo contratado, ou seja, o período total para pagamento — pode parecer apenas um detalhe. Mas ele é determinante para definir o valor das parcelas, o custo efetivo total (CET) e o impacto real no seu orçamento mensal.
Por isso, entender como os prazos funcionam e como influenciam os juros do empréstimo é essencial para decidir bem. Um plano que parece vantajoso à primeira vista pode, na prática, sair mais caro do que o necessário.
Neste artigo, mostramos com exemplos práticos como o prazo influencia no bolso, com dicas para encontrar o equilíbrio ideal entre conforto financeiro e economia no longo prazo.
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O que você vai ler neste artigo:
O prazo contratual do empréstimo impacta diretamente o montante total pago. Prazos mais longos reduzem as parcelas mensais, mas aumentam o custo total devido aos juros acumulados.
Em 2025, as taxas variam de 6,58% a 9,99% ao mês nos principais bancos do país, e os prazos vão de 6 a 84 meses, dependendo do perfil e da instituição. Prazos curtos reduzem os juros totais, enquanto os mais longos aliviam o valor mensal.
Para visualizar como o prazo residual e o tempo total do contrato afetam o valor final de uma dívida, nada melhor do que observar na prática o efeito da curva de juros ao longo do tempo.
Prazo | Parcela (aprox.) | Total pago (aprox.) |
24 meses | R$ 1.262,65 | R$ 30.303,60 |
36 meses | R$ 918,93 | R$ 33.081,48 |
48 meses | R$ 750,14 | R$ 36.006,72 |
60 meses | R$ 651,27 | R$ 39.076,20 |
Ao dobrar o prazo de 24 para 48 meses, a parcela mensal cai de R$ 1.262 para R$ 750, aliviando o orçamento. Porém, o custo total aumenta em R$ 5.700. Com 60 meses, esse aumento chega a R$ 8.700, mostrando que o total pago cresce com o tempo.
Prazo | Parcela (aprox.) | Total pago (aprox.) |
120 meses | R$ 1.435 | R$ 172.200 |
240 meses | R$ 1.100 | R$ 264.000 |
Nesse caso, o prazo de 20 anos deixa a parcela R$ 335 mais leve, mas o valor total pago sobe mais de R$ 90 mil. Isso acontece porque o tempo mais longo multiplica o efeito dos juros sobre o valor emprestado. Ao final, você terá pago mais de R$ 160 mil só em juros.
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Escolher o prazo do empréstimo exige avaliar prós e contras. Prazos curtos reduzem o custo total, mas aumentam as parcelas. Já prazos longos diminuem o valor mensal, mas aumentam os juros.
Para facilitar seu entendimento, construí a tabela abaixo para comparar os principais pontos entre escolher prazo mais longo ou mais curto:
Informações | Prazo mais curto | Prazo mais longo |
---|---|---|
Valor das parcelas | Mais altas | Mais suaves |
Total pago (com juros) | Menor | Maior |
Tempo de dívida | Mais rápido | Mais longo |
Impacto no orçamento | Requer mais fôlego financeiro | Menor pressão no mês a mês |
Indicado para quem | Quer economizar no longo prazo e pode pagar mais por mês | Prefere mais flexibilidade no orçamento e não quer se apertar |
No fim, a melhor escolha depende da sua realidade financeira e da sua capacidade de manter o equilíbrio entre o tempo de quitação e o custo total da operação.
Escolher um prazo mais longo pode aliviar o orçamento imediato, mas aumenta o prazo remanescente da dívida e o valor total pago.
Saiba também: Qual banco tem menor taxa de juros para empréstimo em 2025?
O prazo ideal de um empréstimo é aquele que equilibra curto prazo (capacidade de pagamento mensal) com o longo prazo (economia total). Considere sua capacidade de pagamento, o valor total do empréstimo e seu orçamento para evitar dívidas excessivas.
A principal informação nesse momento é que não existe um prazo ideal para todos, afinal ele vai depender do seu momento de vida, da sua renda e dos seus objetivos. Antes de decidir, considere alguns pontos:
Conheça sua renda e compromissos fixos: veja quanto entra e quanto já sai todo mês com despesas essenciais.
Use a regra dos 30%: uma boa referência é não comprometer mais do que 30% da sua renda líquida com parcelas de empréstimos.
Deixe espaço para imprevistos: nem tudo sai como o planejado. Ter uma folga no orçamento ajuda a manter os pagamentos em dia.
Olhe além da parcela: prazos muito longos aliviam o bolso agora, mas aumentam bastante o valor total pago.
Escolher o prazo do empréstimo é uma decisão que impacta diretamente a sua saúde financeira. Prazos mais curtos ajudam a reduzir o custo total da dívida, mas as parcelas mensais ficam mais altas. Já os prazos mais longos aliviam o bolso no curto prazo, mas aumentam o valor total pago por conta dos juros.
Dica: o ideal é encontrar um prazo que equilibre parcelas acessíveis e o custo total do empréstimo.
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Escolher o tipo certo de empréstimo faz diferença no valor das parcelas e no custo total da dívida. Modalidades com garantia ou desconto em folha geralmente oferecem juros mais baixos e prazos maiores, enquanto os empréstimos pessoais, por não exigirem garantias, costumam ter taxas mais altas e prazos mais curtos.
Vale lembrar que o prazo médio praticado em cada modalidade varia conforme o perfil do cliente, o valor financiado e a política de risco da instituição. Veja como isso se reflete em taxas e condições:
Modalidade de crédito | Taxa de juros ao mês (%) |
Empréstimo com garantia de imóvel (Creditas) | a partir de 1,09% + IPCA |
Empréstimo com garantia de veículo (Creditas) | a partir de 1,49% |
Consignado privado (Creditas) | a partir de 1,49% |
Empréstimo pessoal* | 8,22% |
Cheque especial* | 7,96% |
Consignado privado** | 3,43 % |
Consignado público** | 2,24% |
Consignado INSS** | 1,80% |
Rotativo do cartão de crédito** | 14,74% |
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