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Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou queda da taxa básica de juros para o menor patamar da história. Confira o motivo da decisão e os reflexos na economia – e no seu bolso
por Portal Exponencial
Atualizado em 18 de agosto, 2023
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, anunciou a redução da Selic, taxa básica de juros, de 6% para 5,5% ao ano. A decisão atendeu as expectativas do mercado financeiro: segundo pesquisa realizada pelo Banco Central, o mercado esperava que o Copom mantivesse o ciclo de queda na Selic, que foi iniciado desde 2016, e realizasse o corte. Com a redução, a taxa básica de juros atingiu seu menor patamar desde 1986.
Ainda de acordo com o Copom, a medida é compatível com as expectativas do governo para a inflação. Isso porque, a meta do IPCA em 2019 é de 4,25%, sendo que a margem de tolerância varia de 1.5 ponto percentual (um índice de 2,75% a 5,75%).
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Diante do cenário econômico atual - de inflação controlada - o comitê do Banco Central espera que a trajetória de juros no país deve encerrar o ano em 5% - e permanecer nesse patamar ao longo de 2020.
Em nota, o Copom endossou a importância de avanços nas reformas estruturais da economia nacional, a fim de manter os juros em níveis baixos por um período maior.
“O Copom avalia que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado, mas enfatiza que perseverar nesse processo é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia”, indica a nota enviada à imprensa.
Leia também: O que falta para o crescimento econômico do Brasil decolar de vez?
Quando a taxa básica de juros diminui, a tendência é que as taxas de juros em geral caiam também. Na prática, porém, a situação é outra: os brasileiros ainda terão dificuldades para ter acesso a financiamentos e modalidades de empréstimo com taxas de juros mais baixas.
Dados do mercado indicam que a queda da Selic demora, em média, de seis meses a oito meses para surtir efeito nas taxas cobradas por instituições bancárias e financeiras. Além disso, se o grau de inadimplência da população estiver alto, o impacto da queda da taxa básica de juros pode nunca acontecer.
Em termos de inflação, quando o índice está alto, o Banco Central também regula e aumenta a Selic. Isso porque a Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação oficial sob controle. Ao reduzir os juros básicos, a tendência esperada é de diminuição dos custos do crédito e incentivo de cadeias de produção e do consumo da população.
Para cortar a Selic, o Copom precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Como atualmente a inflação está estável e dentro das expectativas do mercado, o Banco Central pode continuar a série de queda da Selic.
Ainda segundo o boletim feito pelo Comitê, espera-se a retomada do processo de recuperação da economia, que deverá acontecer em ritmo gradual e com inflação na casa dos 3%.
“As expectativas de inflação para 2019, 2020, 2021 e 2022 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 3,5%, 3,8%, 3,75% e 3,5%, respectivamente”, indicou o comitê do Banco Central em nota.
Em relação às contas públicas, os efeitos da queda da Selic também serão sentido. Isso acontece, pois uma parcela expressiva da dívida pública - títulos de dívida que o governo vende no mercado para captar recursos do mercado financeiro - está indexada à taxa básica de juros. Com a redução da Selic para 5,5% ao ano, a tendência é que o montante de dívida cresça num ritmo menor, que se estivesse em patamares altos.
A decisão do Copom em reduzir a Selic par 5,5% ao ano, fez com que a taxa atingisse o menor patamar registrado pela série histórica do Banco Central - iniciado em 1986.
Relembrando a linha do tempo, de outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa básica foi mantida em 7,25% ao ano. Na sequência, passou a ser reavaliada gradualmente até bater 14,25% ao ano, em julho de 2015.
Em meados de outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir a Selic, até que ela atingisse 6,5% ao ano em março de 2018. Já em julho de 2019, o Copom decidiu baixar a taxa para 6% ao ano, menor patamar até então.
Com Agência Brasil
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