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Para especialista, economia brasileira vive combinação positiva rara

Segundo Gesner Oliveira, cenário externo preocupa, mas combinação de inflação e juros baixos deixam mercado e especialistas otimistas. Confira a entrevista

por Portal Exponencial

Atualizado em 11 de fevereiro, 2021

Para especialista, economia brasileira vive combinação positiva rara

A economia brasileira vem dando sinais contraditórios. Apesar da retração de 0,1% no primeiro trimestre deste ano e do crescimento de apenas 0,4% no segundo, o mercado de investimentos está animado — a Bolsa brasileira vem batendo recordes —, a inflação segue em baixa e a taxa básica de juros, a Selic, está agora em seu menor patamar histórico: 5,5%.

O receio de uma guerra comercial ou de uma retração da economia mundial também tem freado investimentos, mesmo que reformas importantes, como a da Previdência, estejam prestes a, enfim, se tornarem reais.

Para o economista Gesner Oliveira, professor da FGV-SP, e ex-Secretário de Acompanhamento Econômico (1995) e ex-Secretário adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (1993/95), o cenário é, de fato, mais positivo do que há um ano.

O problema é que o ritmo de recuperação da economia segue lento, assim como o crescimento dos investimentos dos setores público e privado. As maiores preocupações estão no setor externo: para o Brasil, um país exportador, é importante que haja um crescimento mínimo da economia global para que o preço das commodities não desabe.

 Economia brasileira: o que podemos esperar? 

A primeira grande aposta do início do governo do presidente Jair Bolsonaro para a economia era a Reforma da Previdência. Depois de tramitar pelo Congresso e passar por algumas mudanças, ela deve, enfim, ser votada no plenário do Senado na primeira semana de outubro.

Mas, para fazer a economia voltar a crescer em um ritmo mais rápido - a expectativa de crescimento da economia em 2019 é de apenas 0,87%, conforme o Relatório de Mercado Focus -, é preciso investimento, e o mercado ainda está a espera de outras sinalizações de que pode investir com segurança.

Leia também: Como o desempenho da economia do Brasil afeta suas finanças

A reforma tributária, que deve simplificar o sistema de tributos, é uma das prioridades, mas há ainda expectativas em relação às parcerias com a iniciativa privada e agenda de privatizações prometida pelo governo durante a campanha, e em relação à abertura da economia brasileira.

Enquanto isso, a taxa de desemprego no país recuou para 11,8% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Quem avançou, no entanto, foi a informalidade: o número de trabalhadores por conta própria e sem carteira assinada bateu novo recorde e a informalidade já atinge 38,8 milhões de brasileiros - 41,4% da população ocupada.

A fim de avaliar o cenário - e os próximos passos - da economia brasileira, Exponencial conversou com Gesner Oliveira. Confira, a seguir, trechos da entrevista:

economia brasileira

O cenário da economia hoje é mais positivo que um ano atrás?

Eu acho que sim. Há algumas características positivas da economia que nem sempre são percebidas. Estamos vivendo uma situação inédita pela coincidência de inflação baixa e expectativa de inflação baixa, as taxas de juros em um nível recorde de baixa sem nenhum artificialismo, contas externas folgadas, reservas internacionais de quase 400 bilhões, entrada de capital estrangeiro na casa dos R$ 90 bilhões. É uma combinação muito rara. Isso faz com que a gente fique otimista.

O que ainda preocupa?

O que preocupa é que a recuperação está lenta. Vamos completar três anos com uma taxa de 1% de crescimento, o que é muito pouco, é uma estagnação do PIB per capita. O que está faltando é o aumento do investimento público e privado, e o que falta é um ambiente de negócios mais promissor, mais seguro, de forma que leve as empresas a investir.

Isso era esperado com as reformas…

As reformas são importantes, a da Previdência é necessária, mas tem reformas muito importantes, como várias medidas de desburocratização, embora a reforma por si só não gere imediatamente crescimento, mas melhore as condições para que possa melhorar o investimento e a economia crescer.

O adiamento da votação da reforma da Previdência no Senado preocupa?

Eu acho que não chega a preocupar. Claro, teria sido melhor fazer logo, mas não chega a preocupar, ninguém cogita que não vá ser aprovada.

A reforma da Previdência ficou do jeito que o mercado esperava?

Eu acho que a reforma foi além do previsto, há seis meses as pessoas falariam de uma reforma de R$ 600 bilhões e foi mais que isso, quase um trilhão. Como toda mudança e reforma sempre tem um ou outro aspecto que podia melhorar, mas do ponto de vista de evitar a grande distorção no Brasil ela atende bem, porque não dava paro Brasil gastar cada vez mais e não ter dinheiro para investir.

Quais reformas são prioritárias agora?

A reforma tributária está aí. Embora ela seja muito importante, e deve ser feita com rapidez, não tenho ilusão que ela vai passar tão rapidamente e ter efeito logo. É uma reforma muito complexa, mexe bastante com a opinião pública, e não há consenso, uma proposta acabada.

Qual a importância da medida da Liberdade Econômica?

É bem importante no sentido de resgatar o capítulo da ordem econômica porque é um capítulo que fala da intervenção do estado na economia como exceção e não uma regra. O que se formou foi uma regra. Houve muito mais intervenção do que o razoável. E ela também estabelece a noção de abuso da autoridade regulatória, o excesso de regulação: tudo o Estado quer se meter, definir, regular e isso é péssimo para economia, e péssimo pra sociedade porque gera corrupção.

Veja: O que falta para o crescimento econômico do Brasil decolar de vez?

O que preocupa no cenário externo?

Olhamos para o cenário externo com preocupação, mas dado a situação de solidez do Brasil, de moeda forte, o Brasil está numa situação mais confortável que a maioria dos mais emergentes. Mas outra grande recessão certamente teria efeito no Brasil. Seria muito ruim outra contração forte de crédito nos EUA.

Preocupa também o conflito o EUA e China porque isso daria um curto circuito no comércio internacional. E a saída desorganizada do Reino Unido é muito ruim. E naturalmente, para o Brasil é importante que haja um crescimento mínimo da economia para que o preço das commodities não desabe.

A crise ambiental pela qual passamos hoje pode atrapalhar o ambiente de negócios?

A crise ambiental atrapalha, mas não quero exagerar. Tem alguns analistas dizendo que é o fim do mundo, que estamos contra a Alemanha e a França, e eu acho uma bobagem. O Macron está sendo populista, está usando o episódio para justificar uma resistência ao acordo Mercosul-UE.

Mas estamos assistindo à grandes rusgas diplomáticas...

O governo escorregou na comunicação e na seriedade com que a questão foi conduzida. Precisa diagnosticar o problema, admitir que tem um desafio e enfrentar soluções.

Acho que o Brasil podia mostrar uma agenda positiva, que mostrasse a hipocrisia dos países europeus, as distorções e o desperdício no sistema de ONGS, mas tivesse uma agenda séria, de sustentabilidade.

Com o ataque a drones na Arábia Saudita, hoje o ambiente é favorável ao petróleo brasileiro?

Eu acho que o petróleo brasileiro vai ficar mais atrativo, já que verificou-se que o principal produtor pode ter seus racionamentos. Do ponto de vista da segurança da indústria e segmentos que dependem do petróleo, mostrou a importância da produção brasileira.

Diante de tudo isso, os juros no Brasil devem cair mais? E os juros reais?

A expectativa é de novos cortes na Selic. Os juros reais ainda são bastante elevados, mas devem cair. É preciso antes que você tenha uma consolidação. Hoje também há um projeto importante de open banking, há o avanço das fintechs, então temos uma agenda importante para baratear a taxa de juros.

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