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Saiba porque você deve evitar evitar a agiotagem e conheça alternativas mais saudáveis para conseguir crédito.
por Leonardo Cruz
Atualizado em 24 de novembro, 2025
A agiotagem é a prática de emprestar dinheiro cobrando juros acima do permitido e sem autorização do Banco Central. Trata-se de uma atividade ilegal que expõe o consumidor a juros abusivos, ausência de contrato e risco de cobrança violenta.
A seguir, você encontra como identificar um agiota, por que essa prática é crime, quais são seus principais riscos e quais alternativas legais podem ser usadas em situações de emergência.
Entenda na matéria de hoje todos os problemas envolvidos na agiotagem e como é possível encontrar outras formas de crédito com menores taxas de juros e dentro da legalidade.
Navegue pelo conteúdo:
Um agiota é uma pessoa que empresta dinheiro cobrando juros muito altos e sem autorização do Banco Central para atuar como instituição financeira. Essa prática é ilegal, ocorre fora das regras do sistema financeiro e não oferece proteção para quem toma o crédito.
Na maior parte das vezes, o empréstimo é feito sem contrato, sem transparência e com condições que podem gerar dívidas impagáveis.
No dia a dia, a agiotagem funciona por meio de ofertas de dinheiro rápido e sem análise de crédito. O problema é que, ao aceitar esse tipo de empréstimo, o consumidor fica exposto a juros abusivos, cobranças irregulares e, em situações mais graves, a ameaças e constrangimentos.
Emprestar dinheiro sem autorização do Banco Central é crime porque viola as normas do sistema financeiro e expõe o consumidor a juros abusivos, cobranças irregulares e riscos de ameaça. Apenas instituições autorizadas podem oferecer crédito, justamente para garantir transparência e proteção ao tomador.
A prática é proibida pela Lei da Usura (Decreto 22.626/1933), que limita a cobrança de juros, e pela Lei dos Crimes contra a Economia Popular (Lei 1.521/1951), que define a agiotagem como crime e prevê pena de detenção e multa.
Identificar um agiota envolve observar alguns sinais recorrentes: juros muito superiores ao padrão de mercado, ausência de contrato, exigência de pagamento antecipado e atendimento apenas por canais informais. Quando esses elementos aparecem juntos, há indícios de prática ilegal.
A tabela abaixo reúne os principais sinais de alerta para ajudar a reconhecer uma proposta de empréstimo ilegal:
| Sinal de alerta | O que isso indica | Verificar? |
|---|---|---|
| Promessa de dinheiro liberado na hora | Golpes e agiotas usam “liberação imediata” para atrair vítimas. | ☐ |
| Atendimento apenas por WhatsApp ou perfis sem identificação | Falta de rastreabilidade e risco de perfis falsos. | ☐ |
| Pedido de pagamento antecipado | Golpe típico: cobram “taxa” e somem. | ☐ |
| Juros muito acima do mercado | Taxas abusivas indicam agiotagem ou fraude. Confira e compare a taxa média das principais modalidades de empréstimo; | ☐ |
| Ausência de contrato ou contrato genérico | Sem contrato, não há proteção legal. | ☐ |
| Falta de registro no Banco Central | Somente instituições autorizadas podem emprestar dinheiro. | ☐ |
| Retenção de documentos, cartões ou senhas | Indício claro de coação e prática ilegal. | ☐ |
| Cobranças com intimidação ou ameaças | Agiotagem costuma envolver coação e risco pessoal. | ☐ |
Se uma oferta apresentar um ou mais desses sinais, há grande chance de envolver uma prática ilegal e arriscada. Nesses casos, a recomendação é encerrar o contato e buscar alternativas seguras e regulamentadas.
Se você já está sendo cobrado por um agiota, o mais importante é não tentar resolver a situação diretamente com quem está praticando a cobrança ilegal. A prioridade é proteger sua integridade e acionar os órgãos competentes. A lei reconhece essa prática como crime e oferece caminhos de denúncia e apoio à vítima.
As denúncias podem ser feitas de forma segura e anônima. Os principais canais são:
Esses órgãos tratam a agiotagem como crime contra a economia popular e podem investigar a prática, identificar responsáveis e orientar sobre medidas de proteção.
Quem sofre ameaça, extorsão ou cobrança abusiva pode solicitar medidas protetivas. Quando houver risco imediato, a orientação é acionar o 190 para atendimento urgente.
Também é possível buscar apoio em:
Esses canais ajudam a registrar a ocorrência, garantir segurança e orientar os próximos passos de forma legal e protegida.
Pedir dinheiro a um agiota é perigoso porque envolve uma prática ilegal, juros muito acima do mercado e formas de cobrança que colocam a pessoa em situação de risco. A combinação desses fatores pode transformar um empréstimo rápido em um problema difícil de controlar.
A agiotagem é considerada crime pela Lei 1.521/1951, que define a prática como crime contra a economia popular e prevê pena de seis meses a dois anos, além de multa.
Como a atividade não é regulamentada, os agiotas cobram juros e multas muito superiores aos praticados por instituições autorizadas. Com taxas que aumentam a cada atraso, a dívida cresce rápido e se torna quase impossível de pagar, mesmo depois de vários meses de cobrança.
Por ser uma prática criminosa com juros abusivos, muitas pessoas não conseguem pagar as parcelas do empréstimo. E aqui a situação se complica ainda mais: os agiotas podem realizar a cobrança recorrendo a intimidação e extorsão.
Não. Por se tratar de uma atividade ilegal, sem regras de transparência e com cobrança frequentemente abusiva, o empréstimo com agiota representa risco financeiro e pessoal. A falta de contrato permite mudanças unilaterais nas condições e cria vulnerabilidade para quem toma o crédito.
A ausência de formalidade permite que o valor acordado mude a qualquer momento. É comum que agiotas aumentem juros, incluam cobranças não informadas ou determinem prazos impossíveis de cumprir, deixando a pessoa sem qualquer proteção.
Além disso, trata-se de uma prática ilegal que pode envolver intimidação, pressão psicológica e situações de violência. Para evitar esse tipo de risco, o mais seguro é buscar crédito apenas em instituições autorizadas e regulamentadas.
Existem modalidades legais que podem ser utilizadas em situações de urgência, como o crédito com garantia ou o consignado. Essas opções seguem normas do Banco Central, exigem contrato formal e apresentam condições reguladas.
É um crédito diferente do que os brasileiros estão habituados a tomar, mas bem conhecido ao redor do mundo. Como o próprio nome já diz, nessa modalidade você utiliza um bem como garantia do pagamento do seu empréstimo.
Normalmente, o bem usado como garantia é um carro ou um imóvel, o que reduz o risco da operação e permite condições de crédito mais estáveis.
Se quiser saber mais sobre o empréstimo com garantia, leia nosso guia exclusivo e completo sobre a modalidade.
O crédito consignado é uma modalidade de empréstimo exclusiva para aposentados e pensionistas do INSS, militares das forças armadas, trabalhadores assalariados CLT de empresas privadas e servidores públicos.
Se quiser saber mais sobre o empréstimo consignado, leia nosso guia exclusivo e completo sobre a modalidade.
Confira abaixo as respostas para as principais dúvidas sobre empréstimo com agiota.
Sim. A agiotagem é tratada como crime pela Lei 1.521/1951, que considera ilegal emprestar dinheiro com juros abusivos ou sem autorização do Banco Central.
Sim. A punição prevista é de seis meses a dois anos, além de multa. Em casos com ameaça ou extorsão, outras penalidades podem ser aplicadas.
Não. O crime é de quem empresta de forma ilegal. Ainda assim, recorrer a um agiota expõe a pessoa a riscos financeiros, emocionais e de segurança.
Interrompa o contato e registre a ocorrência. Você pode denunciar de forma anônima pelo Disque Denúncia 181 e, em risco imediato, ligar para o 190. A Defensoria Pública oferece orientação gratuita.
Veja nossa matéria com o comparativo das taxas das principais instituições e entenda se os juros que estão cobrando é ou não abusivo.
Não. Mesmo em situações de emergência, a agiotagem aumenta o risco de endividamento e exposição a ameaças. Existem alternativas legais mais seguras.
As principais opções são bancos, cooperativas, fintechs autorizadas, microcrédito, crédito consignado e crédito com garantia, sempre com contrato e regras claras.
Instituições autorizadas pelo Banco Central. Antes de contratar, confira o CNPJ, consulte o registro no site do Banco Central e verifique se existe contrato formal.
Sim. É legal, desde que exista contrato, juros dentro dos limites permitidos e registro da transação. Retenção de documentos ou cartões nunca é permitida.
Sim. O Disque Denúncia 181, as ouvidorias de segurança pública e várias delegacias eletrônicas aceitam denúncias anônimas sobre práticas ilegais de crédito.
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