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Para aproveitar o período de aumento dos preços, proprietários podem investir em pequenos reparos e agregar valor ao imóvel alugado. Confira quatro tipos de reforma que fazem a diferença
por Flávia Marques
Atualizado em 28 de setembro, 2022
Os brasileiros que querem alugar um imóvel precisam gastar um pouquinho mais. É que, de acordo com o índice FipeZap, o valor médio do aluguel residencial no país saltou pelo 10° mês consecutivo na passagem de agosto para setembro, quando houve variação de 0,22%. Com o ajuste, o metro quadrado passou a custar R$29,18. Para aproveitar a alta dos preços e valorizar o imóvel, alguns proprietários têm investido em pequenos reparos.
Foi o que fez o chefe de almoxarifado Inácio da Silva, que tem dois cômodos alugados nos fundos de sua residência. O imóvel fica em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, e depois de cinco anos sem manutenção, ganhou pintura nas paredes - que já estavam manchadas - e portas novas. Após a reforma, Inácio aumentou 20% do valor cobrado pelo aluguel, de 500 para 600 reais.
Embora muitos acreditem que é necessário fazer obras grandiosas para valorizar um imóvel na hora de vender ou alugar, pequenos reparos feitos de forma estratégica podem ser suficientes para tornar a aparência do local mais interessante e facilitar a negociação para garantir um preço maior.
O engenheiro civil Wilson Varrasquim explica que um imóvel aparentemente bem conservado deixa o consumidor disposto a pagar mais para morar. “Vale lembrar que, ao procurar uma residência, o locatário valoriza um ambiente aconchegante e bem cuidado”, explica. “Por isso, é fundamental garantir a manutenção necessária para que o imóvel tenha cara de novo, boa limpeza e esteja livre de imperfeições”, acrescenta.
Na avaliação do especialista, alguns tipos de reformas simples podem trazer um bom retorno para o locador e, por isso, a possibilidade de fazê-las sempre precisa ser avaliada. Confira, a seguir, quatro opções:
Mesmo que a residência não precise de algum reparo, renovar a pintura é recomendado, já que, em geral, os locatários costumam dar bastante importância à estética. Para Wilson, a pintura é um dos pontos que mais valorizam o ambiente e representa um investimento relativamente baixo.
A escolha das cores merece atenção: para agradar mais pessoas, o ideal é manter o local o mais neutro possível, optando por tons que não interferem no gosto pessoal dos futuros moradores.
De modo geral, as pessoas valorizam ambientes mais claros, pois eles transmitem a sensação de amplitude. Por isso, essa opção torna-se especialmente estratégica para proprietários de espaços menores. “O branco, por exemplo, é uma escolha inteligente porque também facilita o trabalho dos inquilinos que gostam de trocar a cor das paredes após a locação”, explica Wilson. “Cores escuras podem ser mais trabalhosas para cobrir, e esse detalhe pode ser bastante valorizado por quem está à procura de um imóvel”, acrescenta.
Nas paredes, furos de pregos e parafusos também não podem passar despercebidos. Nestes casos, uma simples aplicação de massa corrida resolve o problema e traz um aspecto melhor ao local.
Embora normalmente custe mais caro que uma pintura, a troca de pisos é outro reparo interessante para valorizar o imóvel. Neste quesito, o locador deve ficar atento ao excesso de customização, que pode se tornar um aspecto negativo nas negociações. “Assim como as paredes, os pisos também devem, preferencialmente, seguir um estilo mais neutro, para que não se tornem um empecilho para a locação”, aconselha o engenheiro.
Para aqueles que optarem pela troca, a dica é dar preferência aos pisos frios, que são mais fáceis de limpar e oferecem mais resistência. “No mercado, existem modelos de madeira e laminados muito bonitos, mas, sem o cuidado necessário, costumam estragar facilmente”, explica.
Algumas ações custam pouco dinheiro, mas podem dar um bom trabalho - e, em contrapartida, agregar muito valor ao imóvel disponível para locação. Uma delas é a limpeza. Isso porque um local sujo pode passar uma má impressão àqueles que visitarem a casa ou apartamento. “Um ambiente sujo pode parecer abandonado, sem importância, e esse não é o tipo de imagem que um imóvel que precisa ser alugado tem que transmitir”, pontua Wilson.
É importante, também, preservar os móveis planejados e limpar as peças frequentemente, com os produtos certos. Além disso, as instalações elétricas também merecem atenção. “O locador precisa garantir que não haja fios soltos e aparentes, o que pode prejudicar a estética do ambiente e, mais do que isso, comprometer a segurança dos moradores”, alerta o engenheiro.
Uma das maneiras de chamar a atenção de visitantes interessados em alugar um imóvel é fazê-los enxergar que a área útil pode ser bem aproveitada. Se a residência estiver mobiliada, por exemplo, certifique-se de que não há um excesso de móveis. Isso evita que as pessoas tenham a impressão de que o ambiente é pequeno ou sintam-se desconfortáveis no local. “É preciso ter em mente que, quando olham um imóvel, os possíveis locatários normalmente procuram imaginar como usariam os espaços no dia a dia”, pontua Wilson. “Então, mostrar um bom uso dos ambientes torna-se um requisito importante no processo de decisão”, alerta.
De acordo com Wilson Varrasquim, muitos locadores erram ao estipular o preço do aluguel considerando apenas a estrutura da casa. Depois de uma boa reforma, é possível que o proprietário acabe superestimando a residência, o que dificulta o processo de locação. Por isso, vale lembrar que não são apenas os aspectos internos que determinam o valor de locação ou venda.
A infraestrutura da região onde está situado o imóvel, por exemplo, conta muito para definir os preços. “Antes de estipular um valor para o aluguel, é fundamental considerar itens como a facilidade de vias de acesso, possibilidades de transporte coletivo, opções de lazer e outros pontos que influenciam o estilo de vida do morador - e que, por isso, também devem impactar no valor final do imóvel”, avalia.
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