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Planejamento financeiro familiar: como iniciar o ano sem preocupações

Segundo especialista, é importante fazer uma planilha de gastos para acompanhar sua situação financeira e começar o ano no azul

por Luiza Vidal

Atualizado em 11 de fevereiro, 2021

Planejamento financeiro familiar: como iniciar o ano sem preocupações

O ano de 2018 foi intenso. Desde a greve dos caminhoneiros no final de maio e início de junho até as eleições presidenciais em outubro. A economia, no entanto, deu sinais de recuperação  e, para 2019, as projeções já mostram um fôlego extra. O educador financeiro, professor de Finanças e também autor do livro “Organize suas finanças e saia do vermelho”, Carlos Afonso, explica alguns dos motivos para a melhora no cenário. Segundo ele, as medidas anunciadas para a economia já despertaram boa vontade do empresariado, que poderá investir mais e, consequentemente, injetar mais dinheiro no país. O impacto dessa medida alcançará grande parte da população, principalmente os que adotam um planejamento financeiro familiar. 

Isso porque, na opinião do especialista, o fato de o governo estar fazendo a “lição de casa” - ou seja, debatendo assuntos envolvendo as reformas da Previdência e a Tributária, já é um bom sinal. Consequentemente, o desemprego continuará em queda e a renda das pessoas voltará a crescer. “Esse ano [2018] não foi um dos melhores, mas também não foi dos piores. No âmbito geral, vai haver um crescimento da economia, e estamos bem esperançosos. Tendo esse crescimento, há mais empregos, oportunidades e entra-se em um ciclo virtuoso”, conta.

Diante desse novo ambiente positivo, a expectativa é que as famílias voltem a consumir e diminuam a inadimplência. Mas, para que isso aconteça, é importante saber planejar e a entender o orçamento familiar como um todo. Principalmente, porque o início do ano vem recheado de contas para pagar.

Planejamento financeiro familiar: qual a importância?

Ter dificuldades de lidar com o orçamento doméstico, viver apertado e sem recursos extras é a realidade de grande parte dos brasileiros. É o que mostra um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Segundo a análise, 76% dos consumidores vivem no limite do orçamento, ou seja, sem a importante reserva de emergência.

O que muitos não sabem é que para elaborar um planejamento financeiro familiar e guardar uma reserva de emergência não é preciso elaborar nada complexo. Basta encontrar uma forma fácil de se organizar, como anotar os gastos e entender onde é possível economizar. É possível fazer isso usando uma folha sulfite, excel ou um aplicativo.  

O primeiro passo é fazer um mapeamento da situação financeira da família, ou seja, uma espécie de raio-X da vida econômica. “A gente não consegue fazer planos se não sabemos se temos condições financeira necessária. Para isso, somente colocando na ponta do lápis a nossa receita familiar - de onde vem o salário ou outras formas de receita - e as despesas, para ver se a conta fecha”, explica o educador financeiro.

Neste “mapa” é necessário colocar 100% dos seus gastos, até as pequenas despesas, por exemplo uma bala ou um café. Isso faz com que a pessoa tenha mais noção de como anda usando o dinheiro, principalmente se o hábito se repetir ao longo do mês. Um café pode custar 1 real apenas um dia, mas, imagina esse valor durante 22 dias? A dosagem, nesse caso, pode fazer a diferença.

Não é preciso abrir mão de tudo para poupar

Você não precisa se desfazer de todos os gastos - e principalmente, de fazer coisas que te façam feliz. Basta diminuir o consumo de coisas supérfluas ou pensar uma estratégia que não afete de maneira significativa no planejamento financeiro familiar. Por exemplo: se você gosta de comer uma barra de chocolate depois do almoço, que tal alternar os dias ou começar a comprar uma menor e mais barata? Se você gosta de sair todo final de semana, porque não se programa para sair quinzenalmente? O impacto será menor.

“Uma vez com esse raio-x pronto, ele vai te mostrar o que aconteceu no seu mês. O que defendo é seguinte: não precisa ser radical, mas sim usar o bom senso”, esclarece Afonso.

O educador financeiro também explica que é fundamental entender o perfil da família e saber qual o propósito em comum: é fazer uma viagem? É comprar a casa própria? Tudo isso vai ajudar no planejamento financeiro familiar e na hora de buscar uma forma de investir o dinheiro. Para sonhos de curto prazo - de 1 ano aproximadamente -, é interessante deixar na poupança ou em investimentos de alta liquidez, explica o especialista. Se for a longo prazo  - entre cinco e sete anos -, é legal pensar no Tesouro Direto, por exemplo.

Afonso conta que é sempre bom fazer planejamentos de curto, médio e longo prazo. Levando isso em consideração, é importante entender quanto tempo será necessário poupar e, depois, dividir a quantia poupada ao longo dos meses.

Para exemplificar a dinâmica de diferentes tipos de famílias, separamos três situações comuns no Brasil. Veja os cases e entenda qual mais se parece com a sua realidade:

1- Pouca renda, mas orçamento em dia

Certas famílias não têm uma renda muito alta. Porém, as contas do dia a dia são sempre pagas e a conta, ao final do mês, está no azul. Falta apenas a iniciativa de guardar um montante extra para a reserva de emergência.

Quanto é necessário guardar? E como conseguir essa economia? Isso dependerá muito do seu orçamento mensal. Mas, para conseguir guardar uma quantia basta voltar à dica de sempre: planejamento e controle financeiro. Por meio da planilha de gastos, é possível entender como cortar despesas não essenciais ou supérfluas, ou seja, o que é dispensável ou não na sua vida.

Em exemplos diários, repare nas suas contas de consumo: as luzes estão apagadas quando ninguém está utilizando? Quais equipamentos podem ficar desligados ao longo do dia? Já nas despesas pessoais, dá para deixar de comer uma pizza naquele final de semana? Precisa mesmo sair com os amigos toda sexa-feira? Iniciar o hábito de comparar os preços e utilizar a internet e o smartphone ao seu favor. Comparar preços é sempre uma maneira de ganhar dinheiro.

“Vamos supor que com todo esse esforço, a família consiga economizar 100, 150 reais. Em um ano, o valor se transforma em 1 200 reais que poderá ser investido. Ao longo de cinco anos, estamos falando em 6 000 reais, fora a correção”, diz Afonso. Ou seja, o que parece pouco no curto prazo pode ser uma economia muito efetiva ao longo prazo.

Ainda segundo o especialista, o ideal é sempre tentar juntar uma reserva de no mínimo seis meses dos gastos e, em um cenário perfeito, um ano. Isso tudo porque você nunca sabe quando o provedor (a) de recursos da família pode ficar desempregado (a).  

2- Muitas dívidas e quer sair do vermelho

Esse é o cenário de grande parte das famílias no Brasil. A renda de todos não é o suficiente para arcar com os gastos, seja do cartão de crédito, ou de contas básicas, como luz, água, internet, e etc.

Neste caso, o planejamento financeiro familiar é diferente. Primeiro, a família precisa montar uma composição das dívidas, ver quanto está devendo e qual percentual de juros que incide: cheque especial, cartão de créditos, e etc. O importante é filtrar e substituir a dívida mais cara por uma mais barata.

“A taxa de juros de alguns bancos no cheque especial pode ser de 13,8%. É alto demais. Quando faço uso disso, vou pagar dois dígitos de juros. É muito caro. Se a família estiver devendo cheque especial, a primeira providência é quitar esse tipo de dívida porque os juros são muito elevados”, explica.

Uma forma de abater dívidas é procurar empréstimos com taxas de juros menores que a que você paga atualmente - além de prazos maiores para pagar. “Se trocar uma dívida cara por uma barata, você vai economizar em termos de juros. Substituir um cheque especial - que passa dos dois dígitos em alguns casos - por uma outra forma de crédito mais barata, é inteligente. Vai sobrar mais dinheiro no bolso”, declara o especialista.

Mas, vale lembrar que a ideia de pegar um empréstimo tem objetivo de te ajudar a quitar dívidas com juros altos e não aumentar a bola de neve de despesas.

Após substituir a dívida cara pela dívida barata, você se pode se organizar para criar um fluxo de caixa, ou seja: ir pagando suas parcelas pouco a pouco, além das contas fixas de cada mês. Se, ao final do mês, sobrar uma pequena quantia, mesmo que seja 50 reais, vale a pena guardar seja para tentar quitar toda a dívida no futuro, ou para criar um fundo de reserva e não ficar mal endividado novamente.  

Com essas questões em dia, é importante refazer seu planejamento financeiro familiar com ajuda de uma planilha a fim de entender onde é possível economizar mais. Dá para poupar nas saídas ao final de semana? Economizar na conta de luz e/ou de água? São pequenas despesas que vão certamente fazer a diferença no fim de mês e, com isso, organizar sua vida financeira.

3- Muita renda, mas não sabe lidar com o dinheiro que entra

Esse é o caso de famílias que têm uma boa renda, mas não conseguem controlar o fluxo de caixa - todo dinheiro que entra, sai em um buraco negro de dívidas e gastos extras.

Em situações como essas, o primeiro passo é criar um projeto de vida. O que vai fazer com esse dinheiro? Qual meu planejamento financeiro familiar? É para pagar uma faculdade boa para o filho? É para a aposentadoria? “Economizar por economizar é chato demais. Então, a gente precisa de um propósito”, diz o especialista em finanças.

Supondo que essa família ganhe 30 000 reais por mês, mas gaste 40 000 reais. Como cortar esse gasto extra que atrapalha o orçamento? Neste caso, também vale aplicar a regra da planilha. Sem esse raio-x do fica difícil se planejar.

Com o mapeamento em mãos, o próximo passo é traçar as metas. Se for para uma viagem, por exemplo, separe cerca de 5% do orçamento para realizar este sonho. Mas se a opção for trocar de carro ou comprar a casa própria, selecione entre 25% e 30% da sua renda.

O educador ressalta ainda que planejamento financeiro familiar é tudo, e que famílias com renda alta costumam esquecer desse detalhe. “Esses rendimentos altos costumam estimular gastos altos, como a compra de veículos de luxo, imóveis na praia ou no interior. Eles não estão imunes a eventuais problemas. O ideal é ter uma reserva de pelo menos seis meses dos gastos dela. É o mínimo”, relembra.

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