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por Nicole Vasselai
Atualizado em 11 de fevereiro, 2021
Em muitas situações, o cartão de crédito pode ser uma mão na roda. Por outro lado, se você não se organizar e deixar de quitar a fatura completa, pode encarar os juros do rotativo e fazer um estrago financeiro.
Mesmo passando por algumas mudanças positivas para o consumidor, essa linha de crédito continua uma das mais caras do país. Além de ser um dos principais motivos do mau endividamento.
Para se ter uma ideia, a taxa média de mercado no primeiro semestre de 2018 ficou em 324,3% ao ano. Isso quer dizer que uma dívida de R$ 1000 pode se tornar R$ 2010 em apenas 12 meses. E é fundamental comparar as taxas em diversas instituições, porque os juros podem variar muito. Isso está bem ilustrado na tabela abaixo.
Na tabela abaixo, você verá os juros do rotativo cobrados por cada banco, financeira e fintech. As informações são do Banco Central. Compare e fuja das parcelas caras!
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Vamos supor que você não tenha pago a fatura integral do cartão de crédito. Esse valor é adicionado ao pagamento do mês seguinte, acrescido de juros. Isso é chamado de crédito rotativo.
Existem dois tipos: o rotativo regular e o não-regular. Vamos explicar cada um deles em seguida.
Você entra no rotativo regular quando quita entre a quantia mínima e a quantia intermediária - porcentagens estabelecidas pela empresa credora. O restante da fatura passa para a conta do mês seguinte, corrigido com juros elevados (a média é de 13% ao mês).
Se você não pagou absolutamente nada da fatura, entra no rotativo não-regular, que tem condições ainda menos vantajosas.
Inclusive, essa linha também pode ser considerada um tipo de empréstimo. Mas, deveria ser usado apenas em emergências e, mesmo assim, saldar a dívida o mais rápido possível.
Exemplo: a fatura do cartão era de R$ 2000, mas só pagou R$ 500. Os outros R$ 1500 serão adicionados à sua conta seguinte com juros. Se a taxa de juros nesse caso for de 15% ao mês, a dívida já sobe para R$1725 em apenas 30 dias.
Existem algumas diretrizes específicas que servem para evitar que uma dívida se torne uma bola de neve e o consumidor use o rotativo constantemente.
Desde abril de 2018, várias regras mudaram para melhorar os serviços financeiros. Veja:
Valor mínimo de pagamento: cada empresa define a porcentagem mínima a ser paga pelo consumidor.
Duração: o rotativo é limitado e dura no máximo 30 dias. Depois disso, o titular deve quitar o débito integralmente ou parcelar com juros menores. Porém, as próximas faturas podem se tornar uma bola de neve e dificultar a extinção da dívida.
Taxas de juros: as empresas não podem cobrar juros maiores, em relação ao regular, de clientes que ficaram inadimplentes ou que quitam abaixo abaixo do mínimo da fatura. As taxas acrescidas devem ser semelhantes às de quem pagou na data, acrescido de 2% de multa e 1% ao mês de juros de mora. Este último representa uma taxa percentual cobrada pelo atraso do pagamento do crédito de acordo com o período de tempo.
Nessa modalidade, o valor é liberado de forma automática na sua conta todo mês e conforme esse dinheiro é gasto, a “cota” vai acabando. Assim que a dívida for quitada, você passa a ter a quantia disponível de novo.
Entretanto, a instituição não sabe quando você poderá saldar - e pode ser que isso nunca aconteça.
Basicamente, quando uma empresa empresta dinheiro, assume o risco de não ter o valor devolvido dentro do prazo proposto. Para compensar essa possibilidade, são cobrados juros elevados pelo tempo que você ficou com a quantia sem pagar.
Nessa modalidade, a instituição financeira realiza uma análise de crédito do consumidor antes de liberar. Assim, avalia-se a situação financeira do devedor e se tem condições de arcar com a dívida. A partir disso, é estabelecido um limite de crédito pré-aprovado para ser usado de forma automática.
Na prática, os juros podem tornar sua dívida até 3 vezes maior em questão de um ano. Por exemplo, seguindo a taxa ao ano de 324% do primeiro semestre de 2018, uma dívida de R$ 1000 contraída em janeiro pode dobrar para R$ 2009 depois de 12 meses. Imagina se isso acontecer com frequência? O risco dessa dívida se tornar uma bola de neve é alto.
Por isso, você deve procurar linhas de crédito mais baratas, como o empréstimo com garantia.
Ficou com alguma dúvida sobre os juros do rotativo? Tem alguma sugestão de pauta? Deixa nos comentários!
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