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O príncipe Harry e a duquesa de Sussex anunciaram que estão se afastando dos deveres reais para buscar “independência financeira”. Afinal, o que podemos aprender sobre finanças com o casal?
por Flávia Marques
Atualizado em 18 de agosto, 2023
RESUMO DA NOTÍCIA
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Nesta semana, a família real britânica agitou as redes sociais e virou tema de discussão no mundo todo. Tudo começou na quarta-feira (8), quando o príncipe Harry e sua mulher, Meghan Markle, usaram sua conta do Instagram para anunciar que estão se afastando de parte dos seus deveres reais e pretendem trabalhar para se tornarem “financeiramente independentes” - já que, dentro da estrutura atual da realeza, eles não podem ter um emprego.
A declaração gerou reações dentro e fora do ambiente virtual. Nas redes, alguns usuários ironizaram a decisão do casal. “Já que Harry e Meghan renunciaram a condição de ‘membros seniores’ da família real britânica para buscarem a ‘independência financeira’, será que eu posso me candidatar? Esse negócio de independência financeira não tá dando certo comigo não”, comentou um deles no Twitter. “Meghan e Harry começarão sua independência financeira com 30 milhões na conta. Esse é o tweet”, alfinetou outro, se referindo à fortuna que Harry e Meghan já possuem.
A polêmica ficou ainda maior um dia após o anúncio da decisão. O famoso museu de cera Madame Tussauds, em Londres, retirou as estátuas do casal do restante da família e, em um comunicado divulgado ontem (8), informou que eles não vão mais aparecer na instalação destinada à realeza.
Segundo a revista Forbes, o patrimônio de Harry é estimado hoje em 40 milhões de dólares, perto de 172 milhões de reais, incluindo a herança da princesa Diana e da Rainha-mãe, as joias herdadas e o salário de capitão do Exército Britânico. A estimativa é de que Meghan tenha um patrimônio de 5 milhões de dólares, aproximadamente 21 milhões de reais.
A questão é que eles anunciaram que seguirão ‘apoiando’ a Coroa, o que é inconclusivo quanto ao papel deles dentro da Família Real. Dependendo de como for esse ‘apoio’, eles não poderão receber salários ou pagamentos independentes, mas essa é uma dúvida que ainda deve ser esclarecida 100%.
Burburinhos à parte, o fato é que ouvir milionários manifestando o desejo de abandonarem seu estilo de vida atual para trabalhar é, no mínimo, curioso. Mais que isso, a história chama a atenção por representar uma realidade muito distante do dia a dia da população.
Mesmo assim, a partir do comportamento do casal é possível tirar algumas lições de finanças pessoais aplicável ao cotidiano do “cidadão comum”. Confira, a seguir:
Para conquistar a tão sonhada independência financeira, economizar é uma prática imprescindível. Apesar de sustentarem um estilo de vida luxoso, Harry e Meghan já viraram manchetes diversas vezes por frequentar restaurantes “acessíveis” e viajarem de classe econômica, por exemplo.
Na “vida real”, economizar fortunas não é tarefa fácil, mas pequenas quantias podem fazer total diferença no orçamento - e representarem o atalho para a independência financeira. Comprar de maneira responsável e ficar atento para não confundir desejos e necessidades são comportamentos que devem ser exercitados por quem deseja manter o orçamento em dia e alcançar a liberdade financeira.
Além de consumir de forma consciente, buscar novas fontes de renda é outra lição importante para alcançar a liberdade financeira. Foi justamente o que Harry e Meghan anunciaram: para se tornarem independentes, o plano A é ir ao trabalho.
No livro “Do Mil ao Milhão”, o especialista em finanças e fundador do canal O Primo Rico, Thiago Nigro, defende que, para enriquecer, buscar diferentes fontes de renda é uma estratégia interessante. O autor defende que práticas empreendedoras, por exemplo, são caminhos para conseguir. “[pessoas ricas] entendem que o fluxo de receita não pode vir apenas de um canal e estão atentas a todas as oportunidades de fazer o dinheiro trabalhar por elas, como por meio da criação de negócios”, afirma Nigro.
Aliás, conseguir uma renda extra já está no radar dos brasileiros. No ano passado, 64% da população recorreu a alguma forma de trabalho extra ou bicos para complementar a renda, segundo estimativas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Hoje, alguns aplicativos também oferecem serviços que podem render um ganho adicional no orçamento. Entre os mais conhecidos estão os de transporte, como Uber, 99 e Cabify, que trabalham com motoristas parceiros; e os de hospedagem. O Airbnb, por exemplo, permite que o usuário alugue imóveis ou cômodos pelo tempo que desejarem, enquanto o DogHero busca pessoas dispostas a transformarem suas residências em “hotéis para cachorros”.
Outras plataformas, como a GetNinjas, permitem que o consumidor use suas habilidades e preste serviços como autônomo em uma área que ele já domina.
Hoje, as finanças de Harry e Meghan funcionam da seguinte maneira: 95% do financiamento das atividades vêm do Príncipe de Gales - o pai de Harry, Charles. Ele paga pelos deveres públicos do casal, bem como pelos do príncipe William e da mulher dele, Catherine, além de financiar alguns de seus custos privados.
O valor deste financiamento ficou em pouco mais de 5 milhões de libras - o equivalente a 26,6 milhões de reais - entre 2018 e 2019, ano em que Meghan se juntou oficialmente à família real.
Parte deste dinheiro vem da renda do Príncipe Charles, acumulada em um vasto portfólio de propriedades e investimentos financeiros, que somaram 21,6 milhões de libras (o equivalente a 114,8 milhões de reais) no ano passado.
No Brasil, menos de 15% da população reserva algum dinheiro. E, se pouca gente poupa, é ainda menor a quantidade de pessoas que conhece o caminho para começar a aplicar as próprias economias. De acordo com levantamento realizado recentemente pela Associação Brasileiro das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) com o apoio do Datafolha, pouco mais de um terço da população (38%) conhece algum tipo de produto oferecido por instituições financeiras.
Essa falta de familiaridade fica ainda mais evidente quando os participantes da pesquisa responderam o que eles consideram como investimento. Durante as entrevistas, itens de consumo, itens de consumo pessoal, como roupas e cosméticos, chegaram a ser mencionados. Economizar não é o suficiente para alcançar a independência financeira. É preciso, também, investir bem o dinheiro para que ele trabalhe por você.
Em busca da “independência financeira”, Meghan e Harry tomaram uma decisão que certamente mudará a rotina do casal de maneira intensa - além de aumentar a exposição da família. De fato, nem sempre mudar os hábitos para atingir os objetivos financeiros é tarefa fácil: abrir mão de alguns gastos do dia a dia para reduzir o consumo e reservar o dinheiro necessário para garantir a independência financeira pode exigir renúncias mas, no final, o resultado pode ser compensador.
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