Conheça a diferença entre juros prefixados e pós-fixados antes de escolher a melhor opção
Quando pretendemos contratar um empréstimo de prazo mais longo muitas vezes surge a dúvida com relação a optar por juros prefixados ou pós-fixados. Por isso é importante saber tudo sobre empréstimo pessoal.
Entenda a principal diferença entre as duas formas de cálculo dos juros para prestações de empréstimos e financiamentos, conferindo as vantagens e desvantagens de cada uma delas.
As taxas de juros prefixadas são definidas previamente e permitem que o consumidor conheça, na data da contratação, o valor exato de todas as parcelas a pagar, que permanecem fixas por todo o contrato. Simples assim!
As taxas de juros pós-fixadas são vinculadas a índices de inflação ou de taxas de juros de curto prazo, que podem variar com o tempo e que, portanto, variam conforme varia a economia do país.
No caso do financiamento imobiliário, por exemplo, é comum que a taxa de juros pós-fixada esteja relacionada à TR - Taxa Referencial de Juros, que serve de base à remuneração das cadernetas de poupança. Mas outras modalidades de empréstimo podem também estar relacionadas a diversos índices de inflação como o IPCA, medida oficial da inflação calculada pelo IBGE, ou o IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas.
Dessa forma o consumidor que optar pelos juros pós-fixados terá o valor de sua prestação alterado mensalmente, normalmente para cima, e sem nenhuma previsibilidade.
A contrapartida à falta de previsibilidade nos juros pós-fixados é a fixação de taxas nominais mais baixas do que quando se praticam os juros prefixados. Isso resulta normalmente em prestações iniciais mais baixas, ofercendo a ilusão momentânea de que empréstimos ou financiamentos a taxas pós-fixadas são mais baratos do que aqueles com taxas prefixadas.
É impossível determinar a melhor opção no momento da contratação, já que não é possível prever o futuro. Antes de optar por juros prefixados ou pós-fixados é fundamental observar o valor da taxa de juros nominal oferecida em cada caso e, no caso da taxa pós-fixada, avaliar a perspectiva da evolução futura da taxa referencial ou do índice de inflação associado.
Em tempos de instabilidade econômica a taxa de juros pós-fixada poderá representar um potencial problema futuro, já que a TR ou índice de inflação poderiam subir substancialmente, incrementando de forma indesejável as parcelas do empréstimo ou financiamento. Porém, com a inflação estável ou declinante, esta pode ser a opção mais vantajosa.
É importante lembrar que a melhor opção também pode variar conforme o perfil do consumidor. Por exemplo, se o contratante em questão prioriza a segurança e sente-se mais confortável conhecendo exatamente o valor da parcela que pagará no mês seguinte, ainda que esteja pagando mais juros nominais, então os empréstimos ou financiamentos a taxas prefixadas atenderão melhor sua expectativa.
Escrito por Portal Exponencial
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Em resposta a Danilo Araujo
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