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Os gastos da sua empresa podem diminuir com o cálculo certo dos custos. Entenda a fórmula para calcular o custo fixo e o custo variável no planejamento
por Mariana Lima
Atualizado em 8 de março, 2021
3 minutos de leitura
Quando se é dono do próprio negócio é preciso ter controle das contas e um planejamento financeiro alinhado com os seus objetivos para conseguir lucro. Por isso, é indispensável saber o que é custo fixo e custo variável nos seus gastos.
Infelizmente não há uma fórmula mágica aplicável a todos os negócios para classificar, automaticamente, os gastos da sua empresa. Isso porque, a classificação do que é custo fixo e variável muda de acordo com a natureza de cada negócio e com o tamanho da sua companhia.
Também é preciso ter em mente que custos são diferentes de despesas. Custos são todos os gastos relacionados diretamente a produção da sua empresa e despesas os gastos periféricos, que não estão relacionados diretamente.
Agora que você já tem noção da importância de classificar os custos, vamos entender um pouco mais sobre cada um deles e conhecer os exemplos de custos fixos e variáveis.
Para manter seu negócio funcionando, é preciso pagar uma série de contas. Algumas delas, você sabe qual será o valor necessário no seu caixa para pagá-la mês que vem.
Os custos fixos são aqueles que têm pouquíssima ou nenhuma variação de valor em um período de tempo maior. É o caso dos aluguéis, salários dos funcionários, conta de água, gastos com limpeza e segurança.
Todos os meses você sabe que terá que desembolsar determinado valor nessas contas e que elas não tendem a ter uma variação muito grande no custo.
Com essa informação mapeada, é possível calcular onde economizar mais e ser mais produtivo, ou em quais meses sua empresa sofre com a sazonalidade de aumentos específicos — um reajuste no valor do aluguel, por exemplo.
Os custos variáveis são aqueles que aumentam ou diminuem de acordo com o nível de atividades da sua empresa e, por isso, devem ter atenção especial nas finanças.
São exemplos de custo variável a compra de matéria-prima para a produção de um produto e a contratação de mão de obra especializada para atender a demanda em determinada época do ano.
Vejamos esses exemplos na prática:
Todo início de ano, uma loja especializada em uniformes escolares recebe pedidos de diferentes escolas que precisam vender a vestimenta aos seus alunos. Entre os últimos meses do ano e os primeiros do ano seguinte, essa empresa precisará comprar mais matéria-prima para atender a demanda.
O mesmo acontece para as vendas de Natal. Uma loja de eletrônicos sabe que durante os meses de novembro e dezembro o número de vendas dispara. Por isso, contrata funcionários a mais para ajudar no atendimento ao público só nesse período.
Por não serem gastos constantes, ambos exemplos são considerados custos variáveis.
Agora que você já sabe diferenciar os dois tipos de custos, está na hora de aprender a trazê-los mais para perto do seu planejamento financeiro.
O primeiro passo é listar mensalmente todos os custos da sua empresa em uma tabela. Assim, ficará mais fácil identificar quais são os gastos frequentes (fixos) e os que mudam de acordo com o período (variáveis).
Engorde essa planilha consultando as contas dos meses anteriores, criando um histórico dos gastos. Isso ajudará a entender se os custos aumentam ou diminuem em determinados períodos do ano, gerando o famoso efeito sazonal.
Acrescente nesta planilha o valor total de produção do seu produto ou serviço e o faturamento gerado pela sua empresa. Com isso, ficará mais fácil ver quais custos precisarão ser revistos.
Quando você mapeia os tipos de custos que sua empresa têm, é possível fazer toda uma organização financeira que ajudará a alavancar a margem de lucro do seu negócio.
Por exemplo: ao identificar que todos os meses de janeiro suas vendas aumentam, mas maio é o pior mês de vendas, você conseguirá calcular quantos reais precisará ganhar a mais no melhor mês para compensar as quedas que virão.
Identificar os custos fixos também ajudará a medir a produtividade da sua empresa. Você deverá se perguntar: os ganhos da empresa estão sendo compatíveis com os gastos mínimos para a produção do produto ou serviço? Se a resposta for não, é melhor rever o negócio.
Já os custos variáveis dirão quais são as melhores épocas do ano para fazer promoção ou ainda definir melhor o valor unitário dos produtos ou serviços que garantirão lucro para a empresa.
Por fim, entender a fundo as necessidades financeiras da sua empresa permitirá dar passos mais seguros rumo ao sucesso.
É assim que você conseguirá identificar, por exemplo, quando é a melhor época de se pedir um empréstimo para incrementar o capital de giro ou quitar as dívidas que impedem o seu negócio de crescer.
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Para mais dicas sobre organização financeira da sua empresa, continue acessando a editoria Meu Negócio do Exponencial.
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