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A poucos dias do Reveillón, muitos brasileiros ainda não fizeram a sua programação de fim de ano. Confira os destinos mais baratos para viajar e saiba como economizar na temporada
por Flávia Marques
Atualizado em 11 de fevereiro, 2021
Com o décimo terceiro salário em mãos e a chegada das festividades, muitos consumidores veem no final de ano um período convidativo para se divertir - e gastar mais. Outros, no entanto, preferem um Ano-Novo econômico e buscam alternativas com valores mais enxutos.
O problema é que faltam menos de duas semanas para o Reveillón e, neste período, os custos para quem deseja viajar aumentam. “Todos temos essa folga ao mesmo tempo, o que faz com que a demanda por passagens aéreas dê um salto e o preço acompanhe”, comenta Eduardo Martins, diretor nacional do buscador de voos Viajala. Para se ter uma ideia, neste período de alta temporada, que dura entre dezembro e março, as companhias aéreas costumam abrir novas ofertas de voos com rotas “sazonais” para dar conta do excesso de demanda.
Mas, apesar de faltar poucos dias para o Ano-Novo, ainda é possível encontrar preços interessantes, especialmente para os consumidores que estão dispostos a fazer concessões.
De acordo com estimativas do Viajala, os destinos mais econômicos para viajar nas datas próximas ao Ano-Novo, partindo de São Paulo, são aqueles que fogem da rota tradicional do verão. Por isso, as cidades que não têm praia são ideais se o objetivo é economizar.
Eduardo Martins explica que, mesmo sem praia, os destinos mais baratos podem apresentar alternativas interessantes. “O mar é a grande estrela dessa época do ano, mas existem destinos mais baratos que permitem que o viajante curta a natureza e se refresque sem precisar brigar por um quadradinho de areia”, comenta.
Segundo a companhia, a capital mineira é a cidade com os melhores preços para ida no dia 29 de dezembro e volta nos dias 03 ou 06 de janeiro. Dá para passar o Ano-Novo em Belo Horizonte pagando menos de 300 reais na passagem de ida e volta, mesmo comprando com pouca antecedência. Vale lembrar que Belo Horizonte tem a cidade vizinha Serra do Cipó, conhecida por suas cachoeiras.
Outra cidade que também apresenta bons preços é Curitiba, no Paraná - com valores de até 400 reais para ida e volta. “Curitiba não tem o disputado Natal Luz de Gramado, na Serra Gaúcha, mas tem o Natal Encantado”, recomenda Eduardo. “É um belíssimo espetáculo musical apresentado no centro da cidade, que é gratuito e igualmente surpreendente”, acrescenta.
Aos que preferem sair do Sudeste, Brasília, por sua vez, custa a partir de 500 reais, também para ida e volta. “Brasília está próxima da cidade histórica de Pirenópolis, com quedas d’água impressionantes, que podem ser ótimas opções para o verão”, diz Martins. “Os passeios são menos concorridos e com um custo-benefício mais atraente”.
Não tem outro jeito: os turistas que fazem questão de ir à praia vão precisar gastar mais. Isso porque, graças à alta demanda da temporada, os destinos praianos ficam mais caros não apenas nas passagens, mas também nas opções de hospedagem. Além disso, organizar a viagem em cima da hora torna o passeio ainda mais caro.
Quem sai de São Paulo entre os dias 27 e 31 de dezembro, retornando no dia 05 de janeiro, encontra no Rio de Janeiro os preços mais acessíveis. Hoje, as passagens aéreas para o Rio custam entre 500 e 700 reais, ida e volta, para essas datas. Vitória, no Espírito Santo, vem em segundo lugar, com passagens de ida e volta que variam entre 800 e 1 200 reais.
Por conta da distância, ir para o Nordeste ou para o Sul pode ser mais caro. Ainda segundo dados do Viajala, partir nessas datas para Salvador, na Bahia, saindo de São Paulo, está custando entre 1 000 e 1 400 reais. Entre os destinos mais caros está a Ilha da Magia em Florianópolis, Santa Catarina. As passagens estão custando entre 1 200 reais a quase 2 000 reais - preços de viagens internacionais.
Eduardo Martins recomenda que aqueles que fazem muita questão de ir à praia mas não querem pagar caro devem procurar rotas alternativas ou tentar flexibilizar as datas de viagem, esticando a folga em alguns dias.
Por exemplo: viajar para o Rio de Janeiro no dia 31 de dezembro ou datas próximas, com retorno no dia 12 de janeiro, custa a partir de 300 reais, praticamente o preço normal da rota. Nestas mesmas datas, Salvador, Florianópolis, Vitória e Navegantes custam a partir de 550 reais, uma economia de, no mínimo, 150 reais em relação ao retorno nos primeiros dias do ano.
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Abrir mão de algumas coisas - como a data desejada ou a opção de hospedagem mais confortável, por exemplo - é uma alternativa para reduzir os custos da viagem, mas a opção requer alguns cuidados.
Vivian Sant’Anna, especialista em planejamento financeiro, chama a atenção para outros pontos interessantes: o primeiro é que a diversão e tranquilidade que o turista procura não devem ser deixadas de lado em nome da economia. O segundo é que, para viajar, assim como para tomar qualquer outra decisão que envolva finanças, é preciso avaliar a sua situação econômica. “Antes de viajar, a primeira coisa que deve ser levada em consideração é o orçamento disponível para essa programação. Não dá para viajar só porque todo mundo está saindo da cidade”, orienta.
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Mas, para fazer uma programação interessante, é preciso conhecer o real desejo do consumidor e da família, se for o caso. “Viajar para um lugar completamente diferente do que você sonha só porque os preços estão atrativos não é uma economia, como muitos pensam. A aventura pode acabar se tornando uma frustração”, acrescenta Vivian.
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