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Turbulência na América Latina deve afetar a economia brasileira?

Renúncia de Evo Morales na Bolívia, onda de protestos no Chile e liberação do ex-presidente Lula movimentam o cenário político na América Latina. Entenda os acontecimentos e se eles devem impactar a economia brasileira

por Flávia Marques

Atualizado em 11 de fevereiro, 2021

Turbulência na América Latina deve afetar a economia brasileira?

Nas últimas semanas, o Brasil e outros países da América Latina têm atravessado questões políticas importantes: na Bolívia, o presidente Evo Morales e o vice, Álvaro García Linera, renunciaram a seus cargos pressionados pelo levante popular contra o Governo. Enquanto isso, o Chile enfrenta uma onda de protestos e aumento da violência no país. Por aqui, a libertação do ex-presidente Lula, que foi condenado em duas instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro, causou furor. 

Os acontecimentos políticos estão intimamente relacionados ao desempenho da economia. Prova disso é que diversos indicadores econômicos - como nível de emprego, qualidade de vida e controle da inflação, por exemplo - dependem de como os recursos são administrados e da estabilidade política de um país. 

Diante dos fatos mais recentes, muitos brasileiros têm se perguntado se os conflitos aqui e na América Latina podem, de fato, influenciar a economia do país - e, principalmente, o seu bolso. Para entender melhor o assunto, o Exponencial ouviu Vinícius Vieira, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

Bolívia: instabilidade política pode prejudicar os brasileiros 

A crise política na Bolívia que levou à renúncia e asilo do ex-presidente Evo Morales no México pode impactar o Brasil a longo prazo, por duas questões: o aumento da migração boliviana e dificuldades na negociação no setor de gás natural. 

Aliás, entre os acontecimentos atuais, a crise da Bolívia é o que mais diretamente deve impactar os brasileiros, na avaliação de Vinícius Vieira. Isso porque a Petrobras é uma das principais compradoras do gás natural boliviano. “Nós temos uma grande dependência do gás boliviano, então, qualquer questão que envolva a Bolívia em termos de instabilidade política ou que indique crise econômica vai impactar, mais dia ou menos dia, aqui no Brasil”, comenta Vinícius. Na avaliação do especialista, para entender os impactos dessa situação em território brasileiro, é preciso observar a duração da crise boliviana. 

Com a saída de Morales, a senadora da oposição, Jeanine Añez, reivindicou o direito de assumir a presidência e ocupou o posto, mas a mudança não deve resolver o problema da instabilidade política no país. “Precisamos ter em mente que essa instabilidade deve durar ainda que a presidente atual convoque novas eleições e que esse processo seja aceito por todos”, comenta o professor de Relações Internacionais. “Podemos esperar mais instabilidade na Bolívia até que essas eleições sejam realizadas - se é que serão, de fato, realizadas”, acrescenta. 

Chile: onda de protestos é grave, mas não deve afetar o Brasil

Em outubro, o Governo chileno anunciou um aumento nos preços das passagens do metrô de Santiago em horário de pico. O valor subiu para 830 pesos, o equivalente a 4,80 reais - um aumento de 3,75%. O reajuste não alterou o valor das passagens para estudantes e idosos, mas se soma ao aumento geral de 20 pesos nas tarifas decretadas em janeiro passado. Foi proposta uma política de preços variáveis para o transporte, e a ideia era cobrar mais durante o horário de pico, o que não foi bem recebido pelo povo.

No mês anterior, a população recebeu a notícia de que as contas de luz iriam subir em até 10%. Como justificativa, o Governo mencionou a alta do dólar em relação à moeda chilena, e em resposta, manifestantes foram em massa para as estações de metrô e forçaram a entrada sem pagar, vandalizaram as estações e enfrentaram a polícia. A situação forçou o metrô de Santiago, que transporta diariamente quase 3 milhões de pessoas, a fechar todas as estações na sexta-feira (18), o que levou ao colapso do sistema de transporte da cidade.

A situação no país é crítica, mas em termos econômicos, não deve gerar impactos significativos para o Brasil. “Em relação ao Chile os impactos são mais distantes”, afirma Vinícius Vieira. “O que podemos esperar é um certo atraso no comércio, embora não seja tão relevante: hoje, o comércio com o Chile não chega a 2% das nossas importações e importações”, explica o professor. 

Soltura do Lula não deve gerar instabilidade a longo prazo 

Desde que foi liberto, após um ano e sete meses de prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e rumores sobre seus próximos passos na política têm sido assunto em todo o Mundo. Após a confirmação da soltura, o mercado reagiu com forte queda e o dólar teve valorização de 1,83%, encerrando o dia a 4,168 reais. 

Mesmo assim, Vinícius Vieira e outros especialistas afirmam que a liberdade do ex-presidente não deve provocar instabilidade política e tampouco econômica no país. “De modo interessante, o Lula pode ter um efeito oposto àquele que muitos imaginaram inicialmente: em vez de propiciar uma radicalização política, o fato pode fazer com que o presidente Jair Bolsonaro seja mais contido para evitar crises e conquistar o eleitor médio, ou seja, aquele que não é nem de esquerda, nem de direita”, afirma Vieira. 

 

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